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7 operações desastrosas em missões do serviço secreto russo

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Quando pensamos em serviço secreto, logo surge a CIA na cabeça. Talvez porque ela é muito retratada em filmes, mas não só os Estados Unidos têm esse tipo de serviço. A agência de espionagem soviética, que se tornou russa, é conhecida como KGB.

Essa agência teve operações secretas durante décadas que eram feitas em todo o mundo, e elas iam desde chantagens até sequestros. Mas se a organização é secreta, como ficamos sabendo de suas operações? Bom, as coisas que sabemos sobre a KGB se devem a um homem chamado Vasili Mitrokhin. Ele foi um arquivista da KGB por 30 anos e depois ele foi para o Reino Unido com seu arquivo de 25 mil páginas sobre a KGB. Falamos aqui de algumas dessas operações.

1 – Ataques à infraestrutura americana

Entre os anos de 1959 a 1972, a KGB tirou fotos das usinas elétricas, represas e oleodutos dos EUA para fazer uma operação que deixaria Nova York sem luz. Depois desse tempo de observação, a KGB montou uma sede em Harrisburg, na Pensilvânia, de onde eles começaram a montar seus ataques aos Estados Unidos.

As barragens que eram alvo eram aquelas significativas de energia. O plano que a KGB formou deveria ter os ataques começando a três quilômetros, pelo rio South Fork. Além disso, a embaixada canadense da União Soviética queria destruir os oleodutos entre o Canadá e Estados Unidos. Quando eles eliminaram uma grande parte do poder nos EUA com os ataques à Nova York, eles planejavam usar a seu favor a escuridão para colocar explosivos em armazéns ao longo do porto de Nova York.

2 – Crise de reféns

Uma força tarefa de contraterrorismo de elite foi criada pela KGB, em 1974, com o nome de Grupo Alfa. Esse grupo era responsável por missões secretas que eram perigosas para a URSS e atualmente para a Rússia.

A primeira crise de reféns que a URSS teve foi em 1985, quando quatro diplomatas soviéticos foram sequestrados no Líbano. Supostamente, os reféns foram pegos na tentativa de evitar um apoio soviético à Síria, na guerra civil libanesa. Quando os terroristas mataram os reféns dois dias depois que as exigências que eles tinham feito não tinham sido respeitadas a KGB tomou medidas drásticas. Eles descobriram que os sequestros tinham sido à mando do Hezbollah e aí sequestraram um parente próximo do líder da organização. Eles desmembraram o refém e depois o mataram. A mensagem mandada foi que a KGB conhecia parentes dos líderes do Hezbollah.

3 – Chantagens

O plano que a URSS tinha era de dominar o mundo e um país, com quem eles se uniram, foi a Indonésia. E com o objetivo de garantir que o presidente Sukarno ficasse aliado à URSS, a KGB fez um plano para conseguir algum podre para ter como sua carta na manga para chantageá-lo.

O presidente indonésio tinha um apetite sexual que era lendário e foi nisso que a KGB viu uma oportunidade. O serviço secreto enviou ao hotel do presidente mulheres vestidas de aeromoças. O presidente se envolveu com as mulheres e a KGB filmou tudo. Mas a chantagem não deu tão certo como planejado. Não só Sukarno disse que não se importava se vazassem as filmagens, como pediu mais cópias para ele mesmo.

4 – Acesso a computadores militares

Na década de 1980, a KGB queria roubar dados militares dos EUA, por meio de uma coisa nova, a internet. Eles chamaram então um homem chamado Markus Hess que depois virou um espião soviético e um hacker lendário.

Ele começou sua missão na Ubiversidade de Bremen e conseguiu atacar 400 computadores usados pelos militares americanos. Alguns eram de bases ao redor do mundo, como Alemanha e Japão, e outros eram usados pelo MIT para pesquisa. Havia ainda outro que tinha sido usado pelo Pentágono. Quem desmascarou o hacker foi o administrador de sistemas Clifford Stoll, que percebeu um pequeno erro de contabilidade. Ele, juntamente com a CIA, NSA e FBI montaram um esquema e conseguiram pegar Hess em sua casa, na Alemanha Ocidental, e o prender.

5 – Operação RYAN

A Guerra Fria tinha tomado uma outra proporção nos anos 1980, quando a líder da URSS, Leonid Brezhnev, disse que os EUA atacariam a URSS nuclearmente. Então, a KGB começou a Operação RYAN, que foi uma das maiores operações de vigilância da história.

Ela tinha que dar aos soviéticos sinais precoces de qualquer possível ataque nuclear. O que eles pretendiam era fazer uma operação de última geração usando satélites COMOS da URSS. Além disso, essa operação também tinha uma rede de espiões que estavam prontos para agir se o início do ataque parecesse estar próximo. Depois de três anos do seu começo, ela foi reduzida, em 1984.

6 – Compra de bancos dos EUA

Nem só de espiões viviam os planos da KGB. Em 1970, eles tentaram comprar três bancos americanos para descobrir o que acontecia com as empresas de alta tecnologia no país. Os bancos tinham sido escolhidos por já terem feito empréstimos para as empresas de tecnologia e muitas delas tinham sido contratadas pelos militares americanos.

Um homem chamado Amos Dawe foi contratado pela KGB para comprar os bancos, no intuito de não levantar nenhuma suspeita. Mas mesmo assim, antes que a KGB conseguisse assumir os bancos a CIA barrou seu negócio.

7 – Operação PANDORA

Nos anos 1960, os conflitos raciais nos EUA eram bastante grandes e a KGB achou que poderia explorar isso a seu favor. O começo foi através de panfletos falsos espalhados pela KGB fingindo ser a Liga de Defesa Judaica, que era classificada pelo FBI como uma organização terrorista. Nos panfletos, eles falavam que os negros estavam atacando os judeus e orientava que todos fossem à luta contra os negros.

Depois disso a KGB enviou os panfletos para os grupos militares negros esperando que a violência aumentasse. Para fazer que os conflitos raciais ficassem mais intensos ainda, a KGB planejou explodir um colégio negro.

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