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7 restos mortais que ainda guardam segredos

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Sabe aquela máxima que diz: “Tenha um filho, plante uma árvore ou escreva um livro, e serás eterno”? Saiba que de qualquer forma, ficará partes de você pelo mundo. Nesse caso em específico, eu estou falando dos seus restos mortais. De uma forma, ou de outra, seu DNA e o resto dos seus ossos farão parte do terra, e do mundo. No fim das contas, podemos dizer que os restos mortais de um ser humano são como um livro de história, que contam, e reconta, o passado.

Mesmo com todos esses restos de humanidade morta, ainda assim é difícil identificar ao pé da letra o nosso passado. Dos vários vestígios deixados pela humanidade, que encontramos vez ou outra, muitos deixam mais perguntas do que respostas. Pedaços de corpos mutilados, fósseis em meio a aparentes rituais e muito mais. Listamos 7 restos mortais que ainda guardam segredos.

1 – Oferenda 176

O Templo Mayor fica na Cidade do México, e era o local sagrado onde vários astecas levavam sacrifícios para o Deus Huitzilopochtli. Uma dessas oferendas, entre milhares, era o garoto conhecido por Oferenda 176. Segundo arqueólogos, ele tinha entre 8 e 10 anos, e ao contrário dos outros sacrifícios, ele não ficava exposto ao público.

Ele foi enterrado em uma caixão cilíndrico, cheio de joias e artefatos valiosos. Isso tudo deixa uma grande dúvida: quem era esse garoto? Por que ele não foi uma oferenda como as outras? Por que foi guardado com joias? Além disso, a criança sacrificada estava vestida como o deus a quem foi oferecida.

2 – Crânio

Em 2014, arqueólogos encontraram um acúmulo de restos mortais de 50 pessoas. Um deles estava posicionado de forma diferente de todos os outros, além de ter só o crânio. Ele estava de frente para todos os demais, como se os olhasse. Testes feito por arqueólogos revelaram que o crânio pertencia a uma mulher entre  35 e 50 anos. Além disso, a causa de sua morte, cerca de 2.500 anos atrás, era o câncer. A doença parecia ter deixado 14 lacunas em seu crânio.

Ninguém sabe porque esse crânio estava em destaque no túmulo, em posição diferenciada dos demais. Apesar do mistério sem resposta exata, existem duas fortes possibilidades. A primeira é que a mulher tenha tido alta posição social, a segunda é que a doença dela tenha deixado todo mundo impressionado, do tanto que a deixou de forma degradada em relação aos demais.

3 – Rio Tâmisa

Em 2018, arqueólogos encontraram o corpo de um homem de 500 anos no rio Tâmisa. A parte mais curiosa é que, apesar da idade, ele usava botas. O calçado era completamente incomum para a época. A posição do esqueleto sugeria que o homem nunca teve um funeral. Ele estava de bruços com um braço jogado sobre a cabeça. Os ossos não conseguiram mostrar o motivo da morte, mas revelaram que ele teve uma vida difícil. Forte, musculoso e com 35 anos, ele se revelou cheio de problemas de saúde.

4 – Monge sem mãos

Na ilhota britânica de Chapelle Dom Hue, em 2018, apareceram os restos mortais de um homem. Sem as mãos, todos pensaram que se tratava de um monge que havia morrido de lepra em um primeiro momento. Mas após uma pesquisa mais aprofundada, descobriram botões que só poderiam ser de 1500, tornando mais provável que sejam os restos mortais de um marinheiro.

A questão que fica, é porque – e quem – o teria enterrado tão respeitosamente, uma vez que seria mais fácil jogá-lo no mar.

5 – Campo de batalha

A guerra germânica era retratada como brutal pelos romanos. Havia muitos rituais macabros com os mortos em campos de batalha. Recentemente, os arqueólogos encontraram restos mortais de vários homens em um sítio arqueológico na Dinamarca, e milhares de ossos humanos que estavam nessa guerra foram resgatados.

Descobriu-se que a guerra aconteceu por volta de dois mil anos atrás, e que os corpos eram deixados onde foram mortos mesmo. Depois disso, passaram por rituais estranhos. O mistério reside no fato de não conseguirem identificar de que exército eram aqueles corpos, e nem de que tipo específico de rituais eram esses.

6 – Gália

Dizia-se que as tribos celtas da Gália preservavam as cabeças decapitadas de seus inimigos para exibição. Textos antigos também mencionavam que os gauleses usavam óleo de cedro para preservar. Em 2018, pesquisadores reuniram crânios de diferentes espécies de uma aldeia da Idade do Ferro chamada Le Cailar, no sul da França. As posições das cabeças humanas sugeriam decapitação e exibição pública.

Esses crânios, supõe-se, eram colocados no caminho, junto com crânios de animais, para assustar os inimigos. Mas no fim das contas, não existe certeza.

7 – Stonehenge

Em 1923, um esqueleto humano foi desenterrado no antigo monumento de Stonehenge. Inicialmente, pensava-se que o homem havia morrido naturalmente. Depois de um tempo, surgiu uma história diferente. As marcas de corte no maxilar e na quarta vértebra do pescoço mostraram que o homem de 35 anos havia sido decapitado com uma espada. Foi provavelmente uma execução porque o golpe veio de trás e ele foi enterrado sozinho. Infelizmente, a razão pode nunca ficar clara.

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