História

7 teorias da conspiração nefastas que acabaram se tornando verdade

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Uma teoria da conspiração sempre apresenta argumentos tendenciosos. Como o próprio nome diz, é utilizada como forma de especulação, alegando que alguém ou uma organização inteira está conspirando contra algo. Existem em nossa história há muito tempo e por mais que sejam vistas majoritariamente como um objeto de distração, as vezes os conspiracionistas acabam acertando.

E bem, se eles acertam uma vez, abre espaço para que continuem sobrevivendo em meio a nossa sociedade. O fato é que, embora apresentem ideias malucas e que as vezes parecem sem cabimento, precisamos considerar a possibilidade de serem verdadeiras. Por incrível que pareça, algumas já se tornaram realidade. Pensando nisso, nós aqui da Fatos Desconhecidos separamos abaixo 7 teorias da conspiração nefastas que acabaram se tornando verdade. Confere aí!

1 – Mockingbird

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Teoria: Operação Mockingbird.

O Mockingbird, uma operação secreta dos Estados Unidos, teve início no mesmo ano em que o Escritório de Projetos Especiais foi fundado. Já no ano de 1951, o Escritório de Coordenação de Políticas  se fundiu com a CIA, transformando-se em um ramo paramilitar encoberto pela agência. Sua principal tarefa era influenciar a mídia do país em relação ao medo e ódio do comunismo soviético. Tal operação foi financiada com verba disponibilizada pelo Plano Marshall, subornando jornalistas e editores dos principais jornais da nação.

Apenas para que você tenha ideia, a operação começou a influenciar até mesmo a mídia e política internacionais. A culpa da Guatemala ter encenado um golpe contra o coronel Jacobo Guzman, que era considerado comunista, foi em partes da Operação Mockingbird. Ela também acabou influenciando o golpe de Estado iraniano ocorrido em 1953 e também a invasão da Baía dos Porcos.

2 – Golfo de Tonkin

Teoria: O incidente no Golfo de Tonkin não é completamente verdadeiro.

Costumamos ver nos livros de história, que o incidente tem relação direta com a guerra entre o Vietnã do Norte e os Estados Unidos. É o nome que se dá a dois incidentes que ocorreram em dois dias, envolvendo as forças navais de ambos países nas águas do Golfo de Tonkin. O sentimento dos americanos era de retaliação e uma verdadeira guerra estava acontecendo.

O incidente verdadeiro ocorreu no dia 02 de agosto de 1964. No entanto, foi divulgado que também houve conflito no dia 04, o que na verdade, não aconteceu. Foi apenas uma das teorias da conspiração que surgiram no período. O primeiro incidente rendeu uma verdadeira batalha naval, deixando quatro marinheiros vietnamitas mortos. Nos dias seguintes, os marinheiros do Vietnã estavam empenhados em se salvar e salvar seus navios, dessa forma, não ocorreu outro conflito.

3 – Derrocada Fascista do Governo  dos Estados Unidos

Teoria: O plano fascista para derrubar o governo dos Estados Unidos.

No ano de 1933, Roosevelt considerou que seria melhor para a economia americana utilizar apenas a moeda do país, abandonando o padrão-ouro. Tal mudança seria bastante útil para a Grã-Bretanha, já que significaria redução de custos de produtos para eles e também aumentaria o poder de compra de seus cidadãos. No entanto, os empresários e banqueiros da época não gostaram da ideia. Acreditavam que a utilização do ouro fortalecia muito mais a economia, já que ele não sofria tanta desvalorização quanto a moeda local.

Dessa forma, membros da associação de veteranos American Legion, entraram em contato com o major general Smedley Butler. A intenção era saber se ele aceitaria tomar partido em um golpe militar contra Roosevelt, estabelecendo um governo fascista e se tornando o secretário de Assuntos Gerais. Obviamente, o fator que os motivava era o dinheiro.

Embora Butler não concordasse com as ações do presidente, optou por não fazer parte disso. Ele acreditava que o governo dos Estados Unidos não seria derrubado com sucesso. Assim, o major deu um depoimento no subcomitê, apontando o que havia acontecido. Seu depoimento foi acolhido e a situação encarada como uma teoria da conspiração para encenar um golpe a favar do regime fascista.

4 – Testemunha falsa

Teoria: Nayirah al-Sabah, a falsa testemunha forjada pela própria CIA.

No ano de 1990, Nayirah al-Sabah, uma mulher do Kuwait, foi convidada por Tom Lantos, da CIA, a testemunhar no Plenário da Câmara dos Representantes. Em seu depoimento, ela afirmava ter visto soldados iraquianos entrando em hospitais e matando indefesos bebês a sangue frio. No entanto, houveram dúvidas sobre a veracidade dos fatos, já que Tom não escondia de ninguém seu desejo de que os EUA retaliassem o Iraque por ofensas proferidas ao Kuwait. Dessa forma, a testemunha poderia muito bem estar sendo manipulada.

Ainda assim, o testemunho dela foi responsável por fundar uma opinião pública contra o Iraque. Com a ajuda do marketing e da publicidade, seu depoimento se espalhou pelo mundo e todos se revoltaram contra os iraquianos. Mas de fato, havia sido tudo armado. Dois anos depois, um funcionário do New York Times descobriu que Nayirah era filha do embaixador do Kuwait nos Estados Unidos. Assim, também descobriram que a CIA havia topado ajudar a travar tal guerra com o Iraque por um motivo… Petróleo.

5 – Proibição do álcool

Teoria: Durante a proibição, o FBI envenenou bebidas alcoólicas.

Diversos teóricos da conspiração acreditam que o governo dos EUA está sempre tentando envenenar sua população, para que ajam dentro do que pretendem. Entre os anos de 1920 e 1933, tentaram aplicar uma lei seca onde proibiam a população do país de ingerir bebidas alcoólicas, alegando que fazia mal.

No entanto, tal lei foi inaplicável, já que as pessoas sabiam que apenas e vez em quando não havia problema e não abriam mão do consumo. E foi aí que surgiu a teoria. Embora não hajam provas, tudo indica que o FBI envenenou as bebidas de diversos bares, para convencer as pessoas de que estavam certos. Não é de se surpreender que muitas pessoas tenham começado a morrer, supostamente, por “intoxicação alcoólica”. Tal fato apenas “provava” que o governo do país estava certo.

6 – Ativistas dos direitos civis

Teoria: O FBI tentou neutralizar ativistas dos direitos civis.

Chamado pelo FBI de Programa de Inteligência de Contenção (COINTELPRO), atuou voltado para ativistas de praticamente todas as organizações entre os anos de 1956 e 1971. Durante os anos de turbulência, Martin Luther King era o principal porta-voz dos direitos civis na América. Assim como grupos como os Panteras Negras por exemplo, o FBI fazia menção a eles como “grupos de ódio negro”.

Apenas para que você tenha noção, há grande possibilidade do próprio FBI ter de alguma forma, influenciado James Earl Ray a matar Luther King… Ou até mesmo ter feito o trabalho sujo e ter colocado a culpa em Ray. A grande questão é que tais grupos eram considerados um risco à segurança nacional.

7 – Arma de ataque cardíaco

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Teoria: A arma de ataque cardíaco da CIA.

Esta é uma que realmente existe. Projetada para não ser rastreável, dispara uma bala de gelo muito pequena, que possui certa quantidade de toxinas de marisco. Incrivelmente, elas induzem um enfarte do miocárdio em qualquer ser humano, independente de seu físico. A bala acaba derretendo e sequer deixa vestígios. É claro que uma autópsia consegue detectar as toxinas no sangue da vítima… Mas não é possível determinar como foram parar ali.

Desenvolvida pela CIA  e fruto de um projeto ilegal, ainda especula-se se alguém foi morto pela arma. O mais provável é de que tenha sido. É possível que ela tenha sido usada para matar o jornalista financeiro Mark Pittman, em 2007. Ele previu a atual a enorme recessão econômica que os Estados Unidos enfrentariam pela frente. Talvez, a CIA tenha tentado calá-lo.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!

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