História

9 antigas táticas psicológicas para se ganhar guerras

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Estratégias de psicologia podem fazer toda a diferença na construção de relacionamentos entre pessoas. Naturalmente, elas acabam sendo levadas para os campos de batalha, onde ajudam a intimidar, assustar e desmoralizar exércitos adversários.

O uso de ameaças, publicidade ou estratégias sutis e misteriosas têm sido utilizadas por milênios para entrar na mente dos inimigos e facilitar ou garantir a vitória. Por meio da influência de pensamento de civis e militares, alguns líderes conseguiram preparar o terreno para ataques de tremendo sucesso.

Conheça também 7 truques psicológicos insanos que te farão enganar qualquer pessoa e 8 truques psicológicos que vão te fazer a pessoa mais encantadora do mundo.

Agora vamos conhecer alguns dos truques que fizeram diferença em batalhas importantes de nossa história.

1 – Apitos da morte astecas

Dizem que os apitos da morte dos astecas soavam como os gritos de mil cadáveres. Quando encontrados pela primeira vez, há cerca de 20 anos, acreditava-se tratar de brinquedos, mas arqueólogos descobriram que o objeto era utilizado em guerras e rituais.

Feitos para simular gritos de pessoas em sofrimento, os apitos eram utilizados no início de batalhas. Alguns especialistas acreditam que eles induziam quem ouvia seu som a um estado de transe que permitia facilidades na guerra. Não seria a primeira vez que os astecas utilizaram o som como ferramento, já que médicos desse povo apostavam em terapias sonoras para certas curas.

2 – 36 Estratagemas

Os 36 Estratagemas são uma coleção de provérbios chineses antigos sobre estratégias militares. A obra contém citações tão universais, que se transformaram clichês no mundo da guerra. A maioria dos provérbios são baseados na arte da ilusão e do uso de técnicas psicológicas sutis, distribuídos em capítulos como “Estratégias de de Ataque”, “Estratégias de Caos” e “Estratégias para Situações Desesperadas”, dentre outros

3 – Escudos sagrados

Em 512 AC, a Batalha de Pelúsio marcou a derrota decisiva do Egito para os persas. Existe muita especulação sobre o conflito, mas grande parte delas envolve a presença de gatos nos escudos dos invasores da Pérsia (alguns defendem que haviam desenhos, enquanto outros acreditam que gatos reais estavam presos nas armas. Como os egípcios idolatravam os felinos, se recusavam a atacar os símbolos sagrados nos escudos, o que ajudou a garantir a vitória do outro lado.

4 – Táticas de terror de Tamerlão

Tamerlão foi o último dos grandes conquistadores nômades da Ásia Central, famoso por táticas de terror que se tornaram lendárias. Historiadores estimam que seus exércitos massacraram cerca de 17 milhões de pessoas, o equivalente a 5% da população do mundo na época. Alguns dizem que ele construía pirâmides com os crânios de suas vítimas para espalhar o terror pelo mundo. Ele teria arrancado a cabeça de 90 mil moradores em Bagdá, construindo 120 pirâmides com as cabeças dos mortos.

5 – Terror de Drácula

Vlad III, Príncipe da Valáquia, também conhecido como Vlad, o Empalador ou como homem por trás do verdadeiro Drácula, era um dos maiores adeptos de estratégias psicológicas militares. Quase todos registros históricos sobre Vlad foram escritos por seus inimigos, o que colabora com a imagem de terror que ele acumulou ao longo dos anos, apesar de não serem considerados registros completamente reais, exatamente por conta do fator do medo. Aproveite para conhecer 8 coisas que você deveria saber sobre o verdadeiro Conde Drácula.

6 – Genialidade de Gengis Khan

A maior arma de Gengis Khan era o terror. Ele exagerava o tamanho de seus exércitos utilizando bonecos falsos e acendendo tochas durante à noite para dar a impressão de que tinha mais soldados de seu lado. Além disso, ele conhecia mais de seus inimigos do que permitia que eles conhecessem do exército mongol, o que criava uma impressionante vantagem em batalhas, já que criava divisão e medo nos adversários. Uma outra famosa estratégia do líder militar era a utilização de instrumentos de percussão nos campos de guerra, para criar sons aterrorizantes para os inimigos.

7 – Exército suicida

O rei Goujian de Yue governou a China entre 496 e 465 a.C., com o fim marcado por um conflito com exércitos de Wu. Na ocasião, ele ordenou que os militares de sua frente de batalha cortassem as próprias cabeças como uma bizarra forma de afetar a mente dos inimigos. De acordo com historiadores, os soldados suicidas eram criminosos condenados. Goujian conseguiu a vitória a partir da estratégia, ainda que alguns consideram que a história não passa de uma lenda.

8 – Carruagens de guerra

Durante a Batalha de Kadesh, em 1274 a.C., soldados do Império Hitita utilizaram carruagens pesadas nas batalhas contra os egípcios. Em contraste com os veículos mais leves do outro lado, os veículos tinham menos velocidade e capacidade de movimentação ágil, o que permitiu mais eficiência no exército de Ramsés II. Contando com um piloto e um soldado armado com arco ou lança, os egípcios podiam destruir os veículos adversários antes que eles conseguissem retornar para seus campos de batalha. O veículo foi utilizado com sucesso até 1000 a.C., quando foi substituído por cavalarias.

9 – Loucura de Aníbal

O general cartaginês Aníbal Barca foi o principal líder das forças que lutaram contra Roma durante a Segunda Guerra Púnica. Aníbal usou elefantes africanos conduziu um exército até o norte da península Itália, passando pela cadeia de montanhas dos Pireneus, onde perdeu muitos homens e elefantes, em razão das condições climáticas da região. Ainda assim, graças às suas estratégias ousadas, conseguiu causar muitas derrotas aos romanos. Apesar dos sucessos, ele foi derrotado muito tempo depois e, para não ser capturado, tirou a própria vida.

Qual estratégia você achou mais ousada e criativa? Conte para a gente nos comentários e compartilhe com os amigos e conhecidos entusiastas de estratégias militares diferenciadas.

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