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Ao longo das eras dos quadrinhos, apetrechos foram integrados nas histórias de heróis. Os utilitários são tão significativos que existem diversos personagens que não precisam de poderes, apenas de um equipamento efetivo. Esse é o caso de figuras como Homem de Ferro e Batman. Contudo, com o passar dos anos, tais objetos assumiram uma carga emocional. Foi isso, que vimos em Vingadores: Ultimato, onde nos despedimos de Chris Evans, como Capitão América, e testemunhamos a passagem de manto, ou melhor, de escudo para Sam Wilson. Essa é, sem dúvidas, uma nova era para o MCU. O escudo vermelho, branco e azul tem agora um novo dono. No entanto, levando em consideração que Sam é um principiante no manejo do broquel, acreditamos que seria uma boa oportunidade para falar um pouco mais sobre o tão querido objeto do Capitão.
Assim como o Batman sem o cinto de utilidades, parece inconcebível imaginar Steve Rogers sem seu companheiro de batalhas. Heróis como Thor, Homem-Aranha e Wolverine também possuem seus acessórios. Todavia, o martelo possui raízes mitológicas, as teias estão associadas ao inseto homônimo e as garras são consequências experimentais. Mas um escudo? Por que diante da vastidão de um poderio bélico, um super soldado lutaria utilizando uma arma defensiva? Se não conhecêssemos o Capitão América, diríamos que isso é uma piada. Contudo, depois de anos acompanhando a jornada do heróis, tanto no cinema quanto nos quadrinhos, percebemos que a junção simplesmente funciona. Muito disso se deve à história complexa por trás da peça patriótica.
Um escudo nem sempre é um escudo
Primeiramente, seria muito mais fácil se o escudo tivesse um nome. É mais conveniente falar Mjolnir do que martelo do Thor. Logo, deixamos aqui registrada nossa crítica construtiva para a Marvel. Prosseguindo, o primeiro detalhe é que, assim como comentamos na lista de fatos que você não sabia sobre o escudo, originalmente ele não era redondo. Na sua primeira aparição nos quadrinhos, o herói carregava um escudo com formato medieval e nada prático. Entretanto, já na segunda edição de sua publicação, o Capitão segurava seu familiar escudo em forma de disco. Vale lembrar que, posteriormente, o personagem aderiu a escudos diferentes. Na própria Saga do Infinito, vemos ele desistindo do manto de Capitão América e aderindo a um par de luvas semi-retrateis de vibração, criado em Wakanda. Mesmo não sendo o tradicional escudo, as armas foram úteis na luta contra Thanos.
Durabilidade e história
Aliás, falando em Thanos, o Titã Louco foi responsável por nos mostrar que o objeto não era inquebrável. Só para ilustrar, nos quadrinho ele inutiliza o escudo utilizando a Manopla do Infinito, nas telas basta um golpe com sua lâmina para que isso aconteça. Ademais, da mesma forma que Rogers utiliza outros escudos, seu escudo já teve outros portadores. Agente Americano e Soldado Invernal já carregaram o acessório. Vale lembrar que, apesar de ser incrivelmente resistente, o escudo não é indestrutível. Porém, em questão de durabilidade, pode ter certeza que ele não enferruja. Um personagem no universo alternativo da Terra-691, chamado Vance Astro, encontrou o escudo em perfeito estado mesmo mil anos após sua criação. Por fim, ao contrário do que vimos no MCU, nos quadrinhos não foi Howard Stark quem deu o escudo para o heróis, e sim, um nome mais influente.
O homem que levou os Estados Unidos à guerra foi quem deu o escudo para o Capitão nos quadrinhos: Franklin Delano Roosevelt. Juntamente com o instrumento de defesa, tivemos acesso ao simbolismo por trás do mesmo. Embora não exista um consenso sobre o que ele representa, a explicação mais utilizada é que o escudo representa a defesa dos ideais americanos. Rogers é um patriota e defende a vida, a liberdade e a busca da felicidade que os Estados Unidos devem defender (na teoria, pelo menos).
E então, o que você achou da história por trás do escudo? Já conhecia o significado do objeto? Quais suas expectativa para Sam Wilson como novo Capitão América? Compartilhe sua opinião coma gente.
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