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Astrofotógrafo tira 2 milhões de fotos da Lua e mostra a sua “dança”

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Está vendo aquela Lua que brilha lá no céu? Se não viu, o astrofotógrafo americano  Andrew McCarthy te mostra com 2 milhões de fotos tiradas ao longo de um mês. Nesse sentido, ele registrou toda a “dança” que a lua faz enquanto muda de fase. O resultado dessa empreitada está postado no Twitter do profissional e já conta com mais de 13 mil curtidas.

Processo

De início, não foi nada fácil para Andrew tirar 2 milhões de fotografias da Lua. Afinal, o tempo ruim e as nuvens de poeira eram eficientes vilões. No entanto, com auxílio de bons telescópios, ele conseguiu trazer para a Terra um pouquinho dos movimentos da Lua enquanto troca de fase.

Para isso, ele começou a percorrer várias partes do Arizona. A intenção era capturar este satélite no zênite, ou seja, na posição mais alta no céu. Após essa empreitada, ele conseguiu imagens com tamanha qualidade que nem o Twitter conseguiu diminuir.

Ao passo em que o mês avança, o vídeo narra a mudança na luminosidade da Lua. Além disso, nos momentos de maior claridade, o astrofotógrafo conseguiu acessar até mesmo as crateras deste satélite natural. De fato, o profissional trouxe a Lua para quem pediu!

Logo a postagem viralizou, alcançando 13 mil curtidas e quase 3 mil retweets. Na compilação dos cliques, o espectador consegue acompanhar tanto o movimento de lunação quanto o de libração. Nesse sentido, vale a pena entender o que cada um deles significa.

Lunação

Apesar dos nomes parecidos, cada um desses fenômenos aborda uma diferente propriedade da Lua. No caso do primeiro, estamos falando do tempo que transcorre entre duas Luas Novas seguidas. A propósito, esse intervalo tem uma cronometragem exata de duração: 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,9 segundos.

Durante esse período, cada fase do satélite prevalece por 7,38 dias. Ou seja, durante uma semana, a Lua se manifesta como: nova, crescente, cheia ou minguante. A escolha de qual “roupa lunar” será vestida dependerá da posição em que nosso satélite está em sua jornada circular ao redor da Terra.

Isso porque a Lua apenas reflete a luz enviada pelo Sol. Logo, ela não pode se dar ao luxo de ser vista com o mesmo brilho em diferentes pontos do planeta. Sendo assim, conforme ela se move, o ângulo de observação dos terráqueos vai mudando em conjunto. E assim, com base em nossas perspectivas, dizemos que a Lua está em uma determinada fase.

  • Lua nova: É o ponto de menor claridade do satélite, uma vez que a luz solar está incidindo em um lado lunar ao qual não temos acesso (ainda);
  • Lua crescente: Agora, o satélite começa a ficar visível no céu. Vale lembrar que o corpo lunar é esférico, logo, veremos uma representação côncava que se parece com um sorriso
  • Lua cheia: Envolta de mistérios, chegamos no momento em que a parte virada para a Terra está totalmente iluminada pelo Sol.
  • Lua minguante: Diferente da crescente, o satélite não aparece. Pelo contrário, ele começa a se despedir. Assim, a Lua desenha um sorriso ao contrário.

Fonte: Toda Matéria

Libração 

A propósito, o movimento que Andrew traz em seu trabalho não se deve somente à lunação. Isso porque a libração também é fundamental na regência da “dança” que a lua apresenta.

Definitivamente, o eixo da Lua não está alinhado com o eixo da Terra. Sendo assim, se você observá-la de pontos diferente e registrá-la, vai perceber que o satélite dá uma espécie de rebolada enquanto progride em suas fases. Neste processo, essa balançada permite que nós consigamos ver um pedacinho a mais da superfície lunar do que deveríamos.

No entanto, há uma região que, mesmo com este satélite chacoalhando, jamais poderemos ver (a não ser que viajemos até ele), e assim denominamos o famoso lado escuro da Lua.

Fonte: Tecmundo.

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