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Bebê nasce empelicado e pai pede mãe em casamento

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Desde que a mulher percebe que está grávida, a data provável para um bebê nascer, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, é 40 semanas depois do primeiro dia da última menstruação. Um bebê que nasce de 37 semanas é considerado prematuro, após a 42º semana, pós-termo. Nos dois casos, os riscos de complicações aumentam muito.

Contudo, essas não são as únicas complicações que podem acontecer durante o parto. Por exemplo, o bebê pode nascer empelicado, o que quer dizer que o bebê veio ao mundo dentro do saco amniótico.

Foi justamente isso que aconteceu com a criança que nasceu na terça-feira dessa semana em Balneário Camboriú. O nascimento do bebê foi registrado pela fotógrafa Bruna Costa. Como se não bastasse essa surpresa, o momento do nascimento da criança ainda contou com um pedido de casamento feito pelo pai do menino logo depois que o recém nascido foi tirado da barriga da mãe.

Bebê empelicado

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Em um dos vídeos desse momento, os enfermeiros chegaram a dizer que o bebê estava dormindo, mas na realidade, de acordo com a obstetra Joceane Andreia, ele estava apenas com os olhos fechados.

Segundo a médica que fez o parto, o nascimento de um bebê empelicado é incomum porque a bolsa amniótica é fina, e com os movimentos no momento do parto o natural é que ela se rompa.

Já para fotógrafa que estava registrando todo o procedimento, o momento foi de dupla emoção. E não apenas para ela. Toda a equipe de profissionais presentes também se surpreendeu ao ver o bebê saindo sem que a bolsa tenha se rompido e depois bateu palmas para o pedido de casamento. Tudo isso aconteceu no Hospital e Maternidade Santa Luíza.

Nascimento

G1

Mesmo que esse tipo de nascimento seja incomum, tanto a fotógrafa Bruna quanto a médica Joceane já presenciaram outra situação desse tipo em seu trabalho. De acordo com especialistas, o bebê que nasce dessa maneira fica envolto pela bolsa amniótica que o protege e o ajuda na alimentação durante as 40 semanas de gestação.

Esse tipo de nascimento não provoca risco nem para a mãe e nem para o bebê. Depois do parto, é feito um pequeno corte na película, para estourá-la, e então retirar a criança de dentro dela. E não é possível prever quando esse tipo de evento pode acontecer.

Outro caso

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Por mais que seja incomum esse tipo de nascimento, não quer dizer que ele não aconteça. Além desse caso de Balneário Camboriú, um bebê empelicado também foi registrado em Vila Velha, Espírito Santo, pela fotógrafa Jana Brasil.

O parto do menino Noah aconteceu em 2020. Na época, a fotógrafa postou o registro que fez do parto em suas redes sociais. E claro que, depois disso, não passou muito tempo para que as fotos viralizasem na internet. Os partos empelicados acontecem uma vez a cada 80 mil nascimentos, e Jana já registrou três deles somente no Espírito Santo.

Os três partos empelicados que aconteceram no estado foram conduzidos pelo ginecologista e obstetra Rafael Baggieri, que é chamado de “rei dos bebês empelicados”. Ele já fazia sucesso nas redes sociais por causa da sua simpatia, competência e por atender gratuitamente mulheres de baixa renda na Grande Vitória.

Segundo a “Folha Vitória”, o médico tem um projeto que atende cerca de 20 grávidas todos os meses desde 2013. Uma das pacientes atendidas por Rafael foi Thalita Herrera de Alvarenga, que tem um problema raro no sangue e isso fazia com que sua gravidez fosse de risco.

“Eu tinha muito medo do parto, pois era muito provável eu não sobreviver, mas a cada consulta eu ficava mais tranquila. É muito importante ter um médico humano, porque às vezes a pessoa não precisa de consulta, mas só de ouvir algumas palavras, sem aquela coisa mecânica”, contou.

Fonte: G1

Imagens: G1

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