Brasil deve ter 83 mil novos milionários em 4 anos com aumento da concentração de renda, diz UBS

Todos os anos, algumas listas que indicam quem são as pessoas mais ricas do mundo e de alguns países são divulgadas, sendo a mais famosa delas a lista feita pela revista Forbes. Contudo, não é somente ela que faz o levantamento de milionários e bilionários do mundo. E o mais impressionante é que se engana quem acha que o número de pessoas muito ricas diminuiu nos últimos tempos, muito pelo contrário. Tanto que o Brasil irá ter 83 mil novos milionários em quatro anos.

De acordo com o “Global Wealth Report 2024” feito pelo UBS, o Brasil deve ver seu número de milionários aumentando em 22% até 2028. Com isso, serão 83 mil novas pessoas com um patrimônio líquido igual ou maior do que um milhão de dólares, aproximadamente 5,43 milhões de reais. Com isso, o total de pessoas que farão parte desse grupo de milionários brasileiros será de 463,8 mil.

Brasil e novos milionários

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O número de milionários no Brasil irá aumentar por conta do aumento de 375% da riqueza média em reais por adulto desde a crise financeira de 2008. Contudo, também houve o avanço da concentração de renda no país de 16,8%. Por conta disso, nosso país está em terceiro lugar no ranking de maior desigualdade entre 56 países. Quem está na nossa frente é a Rússia e a África do Sul.

Com relação aos rendimentos globais, eles registraram uma queda 16 anos atrás e em 2022 outra, época em que o mercado financeiro enfraqueceu em praticamente todas as principais economias do mundo.

No entanto, isso foi revertido em 2023 e fez mais do que compensar a queda vista anteriormente. Isso aconteceu por conta da valorização do dólar e dos ganhos da Europa, Oriente Médio e África. Contudo, conforme a UBS, várias pessoas podem nem ter sentido essas mudanças ou pensado que passaram por elas sem perceber. Isso acontece justamente por conta da desigualdade.

“Os números da riqueza são distorcidos para cima por um grupo de riqueza particularmente alta no topo, que exagera a riqueza da população em geral”, explicou o banco.

Contrapondo isso, “a desigualdade tendeu a aumentar ao longo dos anos em mercados em rápido crescimento, mas diminuiu em várias economias desenvolvidas e maduras”. Um exemplo disso foi os EUA que, ano passado, foi o lar da maior quantidade de milionários.

Fonte: CNN

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