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Brasileiro de 5 anos é aprovado em sociedade internacional para pessoas de alto QI

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O brasileiro Filippo de Castro Morgado, de apenas 5 anos, foi o mais novo aprovado pela Mensa Internacional, uma sociedade britânica destinada a pessoas de alto QI de todo o mundo. 

Com um Quociente de Inteligência (QI) de 134 (a média brasileira é de 87), Filippo é fluente em inglês desde quando tinha três anos. De acordo com matéria publicada pelo Universa, do UOL, ele foi autodidata, aprendendo a nova língua por meio de desenhos animados. 

Além disso, a criança tem a matemática como uma das suas grandes paixões. Ele já consegue solucionar equações com números complexos e raiz quadrada. Filippo também adora brincar com jogos de raciocínio.

Atualmente, a Mensa tem 2.014 brasileiros em seu quadro de associados, sendo 58 deles menores de idade, de acordo com a instituição.

Filippo, que mora com a mãe, Roberta de Castro, na Pompeia, na Zona Oeste de São Paulo, recebeu o resultado da aprovação para a sociedade no dia 21 de julho.

“Neste mês, descobri que a Mensa Internacional está recebendo laudos a partir de 2 anos (Son-R), então submeti o laudo dele à aprovação e, para a minha surpresa, foi aprovado imediatamente”, disse Roberta.

Superdotação

Foto: Arquivo Pessoal/ G1

De acordo com a mãe, desde os 2 anos Filippo já dava indícios de comportamentos “atípicos”. Ainda segundo Roberta, familiares e amigos também comentavam que a inteligência da criança estava acima da média para a idade dele.

“O choque veio quando ele leu a placa dos carros no estacionamento do prédio aos dois anos e meio. A gente estava descendo para passear, ele parou, pediu para esperar e começou a ler todas as placas até chegar ao nosso carro.”

Aos 03 anos, Filippo aprendeu inglês sozinho, por meio de desenhos. De acordo com a mãe, ele gostou tanto que começou a falar a língua em casa com a mãe, que precisou fazer aulas do idioma para acompanhá-lo.

Um dia, Roberta resolveu acessar um checklist de questões de superdotados na internet e notou que os comportamentos pareciam com os que ela observava no filho.

“Muitas coisas que a maioria deles têm: atenção extrema quando está desenvolvendo um projeto, facilidade de comunicação e de memorização, raciocínio lógico imediato, criar vários brinquedos a partir de um brinquedo. Eu falei, nossa, esse aqui é meu filho! E me deu um supermedo.”

Durante a pandemia da covid-19, Roberta, que é jornalista e trabalha em casa, começou a ficar mais tempo com os filhos em casa.

“Foi justamente na pandemia quando eu vi que, realmente, ele se comportava de uma maneira muito ágil, muito diferente das outras crianças, e aí eu fui buscar informação.”

Laudo do alto Q1

Foto: Arquivo Pessoal/ G1

Roberta e o pai do garoto, Leonardo Morgado, logo procuraram uma neuropsicóloga. Na época, Filippo, com 4 anos e 7 meses, foi submetido ao teste de QI com a metodologia do Son-R (não verbal). O resultado do teste apontou que o percentil de 99% em laudo e QI 134, comprovando a superdotação. Além disso, o teste informou que Filippo tem idade cognitiva de uma criança de 7 anos e 8 meses.

A profissional responsável pelo diagnóstico de Filippo ainda aplicou o Wisc IV para entendimento melhor do caso, mesmo que esse teste só possa ser realizado com crianças acima de 6 anos. Filippo foi submetido ao teste como treineiro e o resultado apontou para habilidades que a mãe já havia percebido.

“No laudo, ele foi mais pontuado em aritmética, raciocínio lógico e memória. São os três pontos que ele foi acima da média para a idade dele. Além disso, o resultado mostrou que ele tinha, no ano passado, a idade cognitiva de 7 anos e 8 meses. Justamente por essa questão que ele pontuou muito alto na resolução de problemas de matemática”, explicou a mãe.

Mais responsabilidades por causa do alto QI 

Foto: Arquivo Pessoal/ G1

Roberta afirma que diferente do que muitas pessoas imaginam, o alto QI do filho significa mais responsabilidades.

“Muitas vezes acham que a superdotação é a galinha dos ovos de ouro, mas não sabem o que é quando ele tem um problema emocional, porque aquilo que ele pensou não aconteceu. Essas crianças tendem a ter uma frustração muito grande.”

Além disso, a mãe explica que a intensidade de Filippo nos estudos também desafia a inteligência dos próprios pais, que precisam se esforçar para acompanhar a criança.

Atualmente, Filippo estuda, como bolsista, em uma instituição privada. De acordo com a mãe, a entidade possui uma metodologia ativa que inclui o garoto como parte do todo, mas também possui atendimento individualizado. 

Além disso, o garoto conta com aulas particulares como bolsista de uma empresa de educação infantil domiciliar. Duas vezes na semana, educadoras vão à sua casa, depois da aula, para ajudá-lo com deveres de casa e oferecer atividades que ajudem no desenvolvimento do garoto com alto QI.

Fonte: Aventuras na História, G1

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