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Cientistas afirmam que essa criatura bizarra das profundezas do mar é totalmente única

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O nosso planeta esconde segredos que nem mesmo os maiores cientistas conseguiram compreender. Por causa de sua imensidão e tempo de vida, diversas coisas ainda são segredos para nós. Cientistas descobrem, diariamente, diversas coisas. Como por exemplo, novas espécies de animais, plantas e outras coisas.

oceano tem chances de ser uma das partes mais inexploradas e, justamente por isso, surpreendentes do planeta Terra. A imensidão dos oceanos abriga um número incontável de criaturas de todos os tipos. Além de fenômenos curiosos. Esse lugar tem chance de ser uma das partes mais inexploradas e, por isso, surpreendentes do planeta Terra.

Mas, mesmo com uma pesquisa limitada dessa área já conseguiu nos mostrar que , com certeza, há algumas coisas estranhas escondidas lá. Uma dessas coisas é o chamado Ophiojura. Ele é um animal bizarro que foi encontrado no fundo do mar em 2011 pelos cientistas do Museu de História Natural da França enquanto eles percorriam o cume de um monte submarino isolado chamado Banc Durand. Esse  monte fica abaixo das ondas e 200 quilômetros a leste da Nova Caledônia em o sudoeste do Oceano Pacífico.

Criatura

O animal encontrado é um tipo de estrela bem frágil que é prima distante das estrelas do mar. O Ophiojura tem braços de cobra saindo do seu corpo e vivem no fundo do mar ao redor do mundo todo. Cada um dos braços desse animal tem 10 centímetros de comprimento e tem fileiras de ganchos e espinhos.

Além disso, de acordo com uma análise microscópica, foi possível ver fileiras eriçadas de dentes afiados revestindo cada mandíbula. Os pesquisadores acreditam que eles são usados para apanhar e retalhar a presa.

O Ophiojura representa um tipo de animal totalmente único que nunca foi descrito anteriormente. Ele é único. É a última espécie conhecida de uma linhagem antiga, como o celacanto ou o tuatara.

Descoberta

Os pesquisadores fizeram a comparação do DNA dele com várias espécies marinhas diferentes e concluíram que o Ophiojura está separado dos seus parentes estrelas do mar por aproximadamente 180 milhões de anos de evolução. O que quer dizer que o ancestral em comum delas mais recente viveu durante o período Triássico ou no começo do jurássico, época do início dos dinossauros.

E desde essa época os ancestrais de Ophiojura continuaram a evoluir até a criatura atual onde ele é o único sobrevivente conhecido de uma linhagem evolutiva que data de 180 milhões de anos.

Única

Os cientistas, normalmente, chamavam animais como Ophiojura de “fósseis vivos”, mas isso não está certo. Até porque, os organismos vivos não fica congelados no tempo durante milhões de anos sem ter nenhuma evolução. Ou seja, os ancestrais de Ophiojura teriam continuado a evoluir, mesmo que sutilmente, nos últimos 18 milhões de anos.

A maneira mais certa de se referir a essa criatura talvez seja como “paleo-endêmica”. O que quer dizer que são representantes de um ramo de vida que era, anteriormente, disseminado e que atualmente está restrito somente a algumas áreas pequenas ou então a uma única espécie solitária.

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