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Cientistas dos EUA reviveram células cerebrais de porco quatro horas depois do abate

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A ciência está a cada dia que passa mais avançada. Cientistas dos EUA conseguiram um feito extraordinário. Um porco teve seu cérebro revivido por 4 horas depois de sua morte. Dá pra acreditar?

Os experimentos feitos mostram que o tema atrai pesquisadores do mundo inteiro. O diagnóstico detectou que somente algumas ligações do cérebro do porco foram ativadas, mas não sabe-se se houve ou não estado de consciência.

Coleta de experiência

Trinta e duas cabeças de porcos foram usadas no teste, todas vindas de matadouros. Mas a pergunta que não cala, para quê? Como fizeram isso? Fruto de muita pesquisa, a Universidade Yale elaborou um sistema que bombeia um líquido no cérebro, como um sangue sintético.

O sangue bombeado carrega oxigênio e medicamentos que retardam a morte cerebral do porco. A circulação ativa e a drogas agiram por 6 longas horas, mantendo, em parte desse tempo, o animal em vida. As funções celulares permaneceram sem decair, neurônios continuaram emitindo sinais.

A conclusão desse momento de retorno à vida é que nossa células cerebrais são mais resistentes do que imaginamos.

Aprendizados

É um passo muito grande para a ciência. Apesar dos sinais recebidos dos porcos depois de 10 horas, o que se teme ainda é um possível retardo da morte. Não pode-se efetuar uma reversão do ocorrido. Mas continuemos em pesquisa.

Mexer nessas questões envolvem valores e indignações perigosas. O tema vida e morte é complicado de ser pesquisado e posto em testes. Há décadas atrás poderia ser até motivo de lançar na fogueira. Hoje é uma questão de crença e pode causar certo espanto na sociedade.

A ética é uma questão de muita importância dentro da ciência. Mas não é bem exatamente para retomar a vida de uma pessoa. A pesquisa pode ser uma luz para doenças complexas como Alzheimer e vários outros distúrbios cerebrais.

A cabeça do ser humano é um objeto de pesquisa muito curioso. Muito dinheiro é aplicado para descobertas capazes de nos proporcionar curas. É de fato um terreno demasiadamente delicado.

Indagações de procedimentos

Muitos defensores de animais questionaram o procedimento com os porcos. E levantou-se uma grande controvérsia na pesquisa. A polêmica levantada foi respondida pela Universidade Yale, que destacou a escolha feita para os procedimentos.

Os porcos não foram escolhidos, criados para esse fim. Todos vieram de um abatedouro comum, os porcos já haviam morrido há horas. O material foi recolhido do descarte e só depois de muito tempo, os cérebros foram removidos para as experiências.

E mesmo assim, injetaram um medicamento que inibe completamente atividades cerebrais que pudessem causar estresse nos animais. A ação impede qualquer tipo de consciência.

Mesmo com todo método de precaução, os cérebros permaneceram em monitoramento. Se houvesse qualquer tipo de atividade seria aplicada anestesia e encaminhado o material para congelar.

Avanço

A esperança de avanço para os métodos terapêuticos é a maior conquista da pesquisa. A preocupação ética também é preocupação constante a qualquer nova descoberta. Não é como apertar o botão de liga e desliga, mas já é um feito para cientistas da área celular e cerebral.

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