Natureza

Cientistas finalmente explicam como as plantas se protegem do Sol

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As plantas precisam de luz para sobreviver. É dessa forma, que realizam a fotossíntese. Esse é um processo que lhes permite armazenar moléculas de açúcar. Assim, elas continuam crescendo e expandindo o tempo de vida. No entanto, muita exposição ao Sol pode acabar desidratando-as e danificando suas folhas. A partir disso, pesquisadores realizaram um estudo, para compreender o sistema de defesa das plantas. Um novo estudo foi realizado por pesquisadores do Institudo de Tecnologia de Massachusetts. Eles descobriram então uma estratégia que os vegetais usam para se proteger desse dano e dissipar a luz extra como calor.

Para obter sucesso, a equipe usou um tipo de radiação eletromagnética. Com isso, concluiu que o excesso de energia é transferido da clorofila. Esse é o pigmento que deixa a cor verde. Assim, passam para outros pigmentos, chamados carotenóides, que podem liberar a energia como calor. “Esta é a primeira observação direta da transferência de energia da clorofila para o carotenóide, no complexo da colheita de luz das plantas verdes”. Esse foi o comunicado de Gabriela Schlau-Cohen. Ela é autora sênior do estudo e professora assistente do Departamento de Química do MIT. Entenda melhor como é feita essa proteção natural das plantas.

Como as plantas se protegem

“Durante a fotossíntese, os complexos de captação de luz desempenham dois papéis aparentemente contraditórios. Eles absorvem energia para impulsionar a divisão da água e a fotossíntese. No entanto, ao mesmo tempo, quando há muita energia, eles também precisam se livrar delas”. Essas são explicações dadas por cientistas. Quando a luz atinge uma planta, proteínas especializadas conhecidas como complexos de captação de luz absorve essa energia na forma de fótons.

Isso tudo com a ajuda de pigmentos como a clorofila. Esses fótons então impulsionam a produção de moléculas de açúcar, que armazenam energia para uso posterior. Sendo assim, em condições de muito Sol, eles convertem apenas cerca de 30% da luz solar disponível em açúcar. Enquanto isso, o restante é liberado como calor. Caso esse excesso de energia consiga permanecer nas células das plantas, elas conseguem então criar moléculas prejudiciais, chamadas radicais livres. Isso pode danificar drasticamente as proteínas e outras moléculas celulares importantes.

Dessa forma, a hipótese descoberta propõe que, uma vez que o complexo de captação de luz absorve esses fótons extras, as clorofilas os repassam para as moléculas próximas. Essas são as chamadas de carotenóides. Eles, que incluem licopeno e beta-caroteno, são bons em se livrar do excesso de energia. Fazem isso por meio de vibrações rápidas. Eles ainda são ótimos captadores de radicais livres. Isso ajuda a evitar danos às células.

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