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Cientistas fizeram o menor chip do mundo

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A ciência está sempre se desenvolvendo para fazer descobertas que possam, de alguma forma, ajudar a humanidade, e o trabalho que os cientistas têm feito tem sido excepcional, levando em consideração tudo que a ciência já conquistou até hoje. Assim, os avanços não param. Agora, os engenheiros da Universidade de Columbia (EUA) desenvolveram o menor chip sem fio do mundo.

Ele é o menor do mundo porque tem o tamanho de um grão de sal. O chip foi desenvolvido com finalidades médicas e por conta do seu tamanho, ele poderia ser introduzido no corpo através de uma agulha hipodérmica e quando estivesse dentro, conseguiria monitorar as condições clínicas da pessoa.

“Queríamos ver até onde poderíamos empurrar os limites para construir o menor chip funcional possível. É uma ideia nova de chip como sistema: um chip que, por si só, é um sistema eletrônico em pleno funcionamento”, disse o líder do estudo, Ken Shepard.

Chip

Jornal ciência

Essa nova invenção tem um volume total menor que 0,1 mm³. O volume desse chip é tão pequeno que ele poderia ser facilmente injetado com uma agulha. E para conseguir fazer a comunicação com o dispositivo, os cientistas usaram ultrassom.

Nesse ponto, eles fizeram uma espécie de antena que é instalada diretamente no topo do chip. Através dela, os cientistas conseguem carregar dados e até mesmo se comunicarem com ele, tudo isso via ultrassom.

“Isso é revolucionário para o desenvolvimento de dispositivos médicos implantáveis sem fio miniaturizado que podem detectar coisas diferentes, ser usados em aplicações clínicas e, em última análise, ser aprovados para uso humano”, afirmou Shepard.

Esse chip desenvolvido consegue medir a temperatura corporal, mas essa não é a única coisa que ele pode fazer. Por conta disso, os cientistas estão trabalhando em outras possibilidades para o chip.

Outros dispositivos

Science Alert

A versatilidade do uso de chips é grande. Tanto que essas estruturas podem ser usadas para os mais variados fins. Assim como esse que é o menor chip do mundo, no ano passado, os cientistas desenvolveram a menor estrutura voadora que já foi construída até hoje.

A  inspiração veio da forma como as árvores dispersam suas sementes usando pouco mais do que uma brisa mais forte. Então, os pesquisadores desenvolveram vários microchips voadores. O menor deles é um pouco maior do que um grão de areia.

O microchip voador, também chamado microflier, pega o vento e gira como um helicóptero na direção do solo. Quem projetou a peça foi uma equipe da Northwestern University em Illinois. Ele pode ser embalado com tecnologia ultra miniaturizada, como por exemplo, sensores, fontes de energia para comunicação sem fio e memória para o armazenamento de dados.

“Nosso objetivo era adicionar o voo alado a sistemas eletrônicos de pequena escala. Com a ideia de que esses recursos nos permitiriam distribuir dispositivos eletrônicos miniaturizados altamente funcionais para detectar o ambiente para monitoramento de contaminação, vigilância populacional ou rastreamento de doenças”, disse John, da Northwestern. A. Rogers, que liderou o desenvolvimento dessa tecnologia.

O objetivo do grupo de estudo era projetar dispositivos que conseguissem ficar no ar pelo maior tempo possível. Dessa forma, eles maximizariam a coleta de dados que poderiam ser relevantes.

“Achamos que vencemos a natureza. Pelo menos no sentido estrito de que fomos capazes de construir estruturas que caem com trajetórias mais estáveis ​​e em velocidades terminais mais lentas do que as sementes equivalentes que você veria em plantas ou árvores. Também fomos capazes de construir essas estruturas voadoras de helicópteros em tamanhos muito menores do que os encontrados na natureza”, pontuou Rogers.

O pesquisador também acredita que esses microfliers podem ser lançados em massa no céu e dispersos para conseguir monitorar os esforços de remediação ambiental depois de um derramamento de óleo, por exemplo. Ou então para rastrearem os níveis de poluição do ar em altitudes diferentes.

Fonte: Jornal ciência, Science Alert

Imagens: Jornal ciência, Science Alert

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