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Como era a vida da escrava íntima do ex-ditador da Líbia?

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Conhecido por sua tirania e seu apetite sexual fora do normal, o Muammar Kadhafi abusou sexualmente de uma jovem, durante 5 anos. Mas afinal, como era a vida da escrava íntima do ex-ditador da Líbia?

Esses foram os piores e mais longos anos da vida de Safia, a ex-escrava sexual de Muammar Kadhafi, um dos mais sanguinários ditadores do século 20. Quando tudo começou, a jovem ainda era adolescente e não tinha ideia do sofrimento que estaria por vir.

Ela não esperava o que estava por vir

Muammar Kadhafi foi um dos mais sanguinários ditadores do século 20. Além de cometer diversos abusos de poder, ele também foi responsável por praticamente dizimar seu próprio povo. Dessa forma, seu governo também foi marcado por escândalos sexuais, que envolvem sua guarda-costas e até mesmo um insólito de caso de uma escrava sexual.

Durante seu período enquanto ditador, Kadhafi abusou sexualmente de homens e mulheres. Por isso, ele era comumente descrito por correligionários e ex-escravos como portador de um apetite sexual “insano”. Além disso, ele também era conhecido por sua excentricidade. Por exemplo, suas seguranças deveriam ser obrigatoriamente virgens. Isso porque ele as estuprava, e em seguida, repassava para seu filho, que também faria o mesmo. Contudo, mais assustador do que isso, é o fato dele ter mantido uma jovem o servindo exclusivamente por 5 anos.

Dessa forma, Kadhafi escolheu Safia. A jovem foi escolhida quando foi lhe entregar flores durante sua visita à escola em que ela estudava, em Sirte, cidade no sul da Líbia. Na época, ela tinha apenas 15 anos e não imaginava que esse dia mudaria completamente sua vida. Ao entregar a homenagem ao ditador, de modo devagar, ele acariciou seus cabelos e, levemente, colocou as mãos sobre seus ombros. No entanto, os gestos que pareciam comuns, revelariam um código para as guarda-costas do governante. De acordo como Sáfia, esse era o sinal para que elas encontrassem informações particulares sobre a pessoa tocada, como seu endereço. “Como suspeitar de alguma coisa? Ele era o herói de Sirte”, explica.

Como foram os cinco piores e mais longos anos de sua vida?

No dia seguinte, três guardas do ditador foram ao salão de beleza da mãe da garota. Em seguida, eles a convocaram para um encontro, em que “alguns presentes” seriam ofertados a ela. Depois disso, o encontro aconteceu no deserto. Lá, a menina conversou com o tirano sobre sua vida. Na época, poderia parecer um diálogo casual. Porém, terminou com Kadhafi convidando-a para viver com ele. De acordo com seu relato, ele teria dito a ela que poderia ter tudo que desejasse, como casas e carros.

Sem muitas possibilidades para escolher seu destino, ela ficou no acampamento do governante, que estava em uma temporada de caça. Em pouco tempo, uma das seguranças, Mabrouka, passou a dar roupas sensuais à garota. Além disso, ela também a ensinou a dançar. Contudo, até aí, ele ainda não havia tocado nela. Mas tudo mudou quando eles foram até o palácio do governo da Líbia. Lá, ela começou a ser estuprada constantemente.

Além da violência sexual, ela foi obrigada a desenvolver hábitos como fumar, tomar uísque e cheirar cocaína. Nesse período, ela pôde visitar a família em apenas quatro ocasiões. “Muamar Kadafi roubou minha vida”, afirma Safia. “Quando vi o cadáver de Kadafi exposto à multidão, senti um breve prazer. Depois, veio um gosto amargo na boca”, completa Safia. Em um das visitas, ela conseguiu fugir da Líbia e instalar-se na Tunísia, onde vivia praticamente em segredo.

Mesmo com tudo que sofreu, a jovem ainda pensa que gostaria de ter prestado um depoimento contra o tirano. “A mulher é sempre considerada a culpada. E Kadafi ainda tem seus seguidores”, explica. Por isso, ela acredita que o tirano não deveria ter sido assassinado quando foi capturado. Mas sim, julgado por seus crimes contra a humanidade.

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