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O termo stalker é designado para descrever uma pessoa que invade a privacidade de outra, empregando táticas de perseguição, entre outras atividades que geram constrangimento. Geralmente, esse comportamento é motivado por uma obsessão do stalker com sua vítima. Geralmente, celebridades são as pessoas que têm vários stalkers. E com a era da internet, ficou cada vez mais fácil stalkear as pessoas.
Graças às redes sociais e à internet, os fãs têm mais acesso aos seus ídolos. E várias celebridades parecem fazer questão de mostrar o seu dia a dia e experiências para seus fãs. As redes sociais podem ser uma coisa nova, mas os stalkers existem há muito tempo. É claro que os stalkers de celebridades tinham que se esforçar muito mais, antes do século XX.
Um exemplo disso, foi uma mulher, chamada Patience Wright, que nasceu em Nova York, em 1725. Ela era uma artista, que trabalhava com cera e tinha uma grande habilidade para criar figuras extremamente realistas. Como a cera precisava ser mantida quente e flexível, seu método normal era modelar as cabeças sob as saias, antes de revelar o produto final.
Stalker
A mulher era viúva e viu em suas figuras de cera, um fonte de renda. Depois de uma reunião aleatória com a irmã de Benjamin Franklin, ela estava indo para a Inglaterra, impressionar os britânicos com sua arte. Não demorou muito, para que ela modelasse os chefes da nobreza e, eventualmente, o próprio rei George III.
E enquanto ela esculpia, ela ia ouvindo as conversas das pessoas, por perto. Ela começou enviar segredos do tribunal, de volta para qualquer pessoa da colônia que ela pensasse que realmente iria gostar de saber de determinado assunto. E uma das pessoas, para quem ela mais gostava de falar do que ouvia, era Benjamin Franklin. Patience era melhor em esculpir do que em espionar. Mesmo que nenhuma acusação tivesse sido formalmente feita contra ela, ela desapareceu da cena da corte inglesa, quando a Revolução Americana começou.
Ela enviou cartas para Franklin e o aconselhou sobre quais seriam os próximos passos. Suas cartas foram totalmente ignoradas. Ela fez vários bustos de Franklin e os enviava, com mensagens dentro para ele ler. Além disso, ela implorou uma audiência com George Washington. Além disso, ela ofereceu todo e qualquer serviço para Thomas Jefferson, esperando por uma resposta que nunca veio.
Caso
Outra stalker dos tempos antigos foi Lady Caroline. Segundo os documentos da família, a jovem era uma criança irritável, emocional e um pouco louca. Em sua infância, ela ficou relativamente isolada e isso não ajudou a diminuir os problemas que ela teve na adolescência.
Em 1085, ela foi casada, mas isso não impediu que ela ficasse totalmente obcecada por Lord Byron. Eles se conheceram em 1812, quando ela interpretou uma mulher desinteressada e chamou a atenção dele. Várias pessoas disseram que eles tiveram um relacionamento consensual, em todos os sentidos. Mas logo, isso se tornou um escândalo. E o marido de Lady Caroline decidiu que a distância era a melhor saída.
Nos anos posteriores, Lady Caroline teve um colapso emocional. Ela tentou se cortar e forjou cartas, para tirar fotos de Byron e para ter acesso a ele. Nessa altura, ele já era casado com outra pessoa. Mas como ignorar Lady Caroline não funcionou, ele tentou enviar cartas diretas.
Mesmo sendo ameaçada, ela escreveu um punhado de canções, alguns poemas assustadores, paródias zombeteiras do trabalho de Byron e três romances, que eram claras tentativas de assumir e personificar a carreira que Byron.
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