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Como fios injetáveis podem evitar mortes por arritmia cardíaca?

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Há algumas limitações na vida de alguém com marca-passo no coração. A pessoa com arritmia adepta desse tratamento precisa evitar esportes de contato e esforços repetitivos. No entanto, esse cenário pode receber boas notícias: cientistas criaram fios injetáveis que substituem este aparelho.

Nesse sentido, quem apresentou a novidade foi a Sociedade Americana de Química. Apesar da boa notícia, a técnica ainda está longe de ser aplicada em pacientes. Ainda serão necessários muitos testes para aferir a segurança e a estabilidade do método.

Fonte: ECGNOW

As vantagens dos fios injetáveis

Em suma, o marca-passo funciona através de um desfibrilador que detecta graves arritmias. Dessa forma, quando isso acontece, o aparelho envia choques para regularizar os batimentos do coração.

Constantemente, a tecnologia vem tendo bons resultados ao longo do tempo. Porém, seu procedimento de implante é um pouco invasivo. Na cirurgia, o médico faz uma incisão na parte superior do tórax. Em seguida, ele espalha eletrodos pelo coração do paciente. Posteriormente, o marca-passo se conecta a estes eletrodos. Assim, o cirurgião cria um sistema de identificação das arritmias, e consequentemente, de envio dos estímulos elétricos.

Nesse sentido, os fios injetáveis se apresentam como uma alternativa mais prática de ser implementada. Isso porque o filete é mais fino e tem um trânsito melhor dentro do corpo do paciente com arritmia. A propósito, a técnica teve ótimos resultados nos corações de porcos vivos.

Na oportunidade, os médicos concluíram que os fios injetáveis são bons condutores de energia. Além disso, eles estavam bem acoplados e não eram tóxicos. Inclusive, a produção desses fios conta com um plástico não tóxico: o poliéter uretano diacrilamida. Há também a utilização da N-acriloil glicinamida, que liga moléculas de plástico. Dessa forma, tem-se um plástico resistente e flexível.

De acordo com a engenheira de biomateriais Cosgriff-Hernandez, a técnica não teve problemas em obter bons resultados. “Funcionou da primeira vez. Foi realmente emocionante”, disse ela à Revista Science.

Fonte: Mehdi Razavi / Texas Heart Institute

Quem vai se beneficiar com a nova técnica?

Com certeza, o público-alvo da invenção são os pacientes com arritmia. Tal doença atinge cerca de 20 milhões de brasileiros. Como consequência, o problema gera 320 mil mortes súbitas no país. Portanto, ao sentir palpitações, a recomendação é que o indivíduo procure um médico.

Em condições normais, uma pessoa tem uma frequência cardíaca que varia entre 50 e 90 batimentos por minutos. Entre as crianças, esses números mudam para entre 120 e 140 por minuto. No caso dos pequenos, o ritmo mais acelerado se deve às necessidades fisiológicas de alguém em crescimento.

Por outro lado, quando a pessoa tem arritmia, os batimentos podem ficar tanto abaixo quanto acima dessa margem. No primeiro caso, o nome do problema é bradicardia. Ela causa um bombeamento insuficiente de sangue para o corpo. Com isso, o portador sente tonturas, falta de energia, falta de ar e até mesmo desmaios.

Já no caso dos batimentos acima do intervalo seguro, quem dá as caras é a taquicardia. A princípio, é de se esperar que a pessoa com esse problema tenha uma circulação de sangue ainda melhor. No entanto, o que acontece é justamente o contrário. Assim, o sujeito sente os mesmos incômodos de quem tem bradicardia: tonturas e fraquezas.

Prevenção

Enquanto os fios injetáveis não ficam prontos, é importante tomar conhecimento sobre hábitos que inibem a arritmia. Afinal, ter um marca-passo no peito pode ser uma experiência não muito agradável.

Primeiramente, os médicos recomendam uma rotina que busque reduzir o estresse ao máximo. Dessa forma, exercícios físicos regulares são muito bem-vindos. Além disso, é importante que a pessoa tenha uma alimentação balanceada, rica em legumes, frutas e verduras. Consumir álcool? Até que pode, mas sem exagerar. Agora, fumar, Nem pensar!

Basicamente, os hábitos que inibem a arritmia são úteis no impedimento de diversas outras doenças. Entre elas, podemos citar anemia, obesidade e colesterol alto.

Fonte: Tecmundo, Uol e Medtronic.

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