Quem não gosta de assistir a um filme acompanhado de uma boa pipoca? Esse é um ótimo aperitivo para diversas situações, a exemplo das aguardadas sessões de cinema no fim de semana. Mas, você sabe como o milho vira pipoca? Nós te contamos:
Coberto por uma casca bem dura, o milho de pipoca tem cerca de 15% de água no seu interior. Além disso, lá dentro está o gérmen, que dá origem a uma nova planta e grãos de amido bem pequenos e duros.
Quando o milho vai para o fogão ou para o micro-ondas, a temperatura da água em seu interior é elevada até que ela sofra ebulição, transformando-se em vapor. Além disso, os grãos de amido ficam gelatinosos e inchados.
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Se a pipoca for feita na panela, o processo de transferência de calor é chamado de condução. Já se ela for preparada no micro-ondas, os grãos de milho são aquecidos por meio da incidência de ondas eletromagnéticas.
O calor faz a pressão aumentar, e o vapor começa a empurrar a casca com toda força. Essa pressão exercida pelo vapor d’água e pelo amido chega a ser maior que a pressão interna de um pneu de carro, com isso, a dura casca do milho é rompida. Depois do estouro, a água evapora no ambiente e o amido se solidifica e se transforma na espuma branca que comemos.
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Esse apreciado alimento é feito a partir de um tipo específico de milho, da espécie Zea mays everta. Essa espécie tem uma quantidade de água menor que o milho comum e uma camada externa mais dura, enquanto as espécies comuns têm mais água no centro e sua casca é bem menos resistente.
No entanto, alguns grãos, mesmo sendo da espécie Zea mays everta, não se transformam em pipoca. Isso ocorre em razão de fissuras na casca que permitem a saída do vapor ou por conta de uma quantidade insuficiente de água no interior do grão. Os milhos que não se transformam em pipoca recebem o nome de piruá.
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Até hoje, não se sabe ao certo qual a origem da pipoca. No entanto, fósseis antigos encontrados na América do Norte indicam que esse alimento pertencia a sociedades das regiões do México e do Peru.
Alguns arqueólogos também acreditam que o milho Zea mays everta, ideal para pipocas, também já era plantado em outras partes do planeta, como na China ou na Índia. Além disso, é possível que ele tenha sido descoberto por acaso, em uma junção de fogo e milho, que resultou em estouros.