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Conheça o caso bizarro de Blanche Monnier

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O mundo já presenciou, ao longo da história, diversos casos bizarros que aconteceram em várias partes do planeta. Muitos chamaram a atenção da mídia global e se tornaram intrigantes, até mesmo para quem não tinha qualquer ligação ou estava em outro país. Isso acontece devido ao grau de bizarrice que conseguiu chocar as pessoas de uma forma inexplicável. Dentre os diversos casos, um dos destacados é o de Blanche Monnier. A mulher passou 25 anos sem sequer ver a luz do sol. Esse caso chamou a atenção do mundo inteiro e você já deve ter ouvido falar dessa história pelo menos uma vez.

Você já deve ter ouvido o nome dessa mulher em algum lugar. Mas, você ficará chocado ao saber a real e detalhada história de Blanche Monnier. Confira conosco os detalhes e surpreenda-se com tudo. Compartilhe desde já com seus amigos e, sem mais delongas, vamos lá.

Blanche Monnier

Monnier nasceu no dia 1 de março de 1849, na França e fazia parte de uma família muito rica e respeitada na cidade de Poitiers. A mulher tinha um irmão mais velho chamado Marcel Monniers e os dois eram os herdeiros da fortuna da família. Quando Blanche ainda era criança, seu pai morreu, mas deixou a família com uma herança boa o suficiente para que pudessem viver por um bom tempo. A garota era descrita como muito tímida, mas bastante alegre e bonita, com cabelos castanhos e olhos azuis.

Sua relação com Louise Monnier, sua mãe, não era das melhores, porque as duas estavam sempre brigando. Essas brigas aconteciam pelo fato de Louise desejar que sua filha se casasse com um homem rico. A ideia de Louise era manter a fortuna da família com o casamento de Blanche.

O caso

Quando completou 25 anos, Blanche desapareceu de forma misteriosa, sem deixar qualquer rastro. A família e amigos pareciam não saber de absolutamente nada sobre o paradeiro da jovem. O tempo passou e nenhuma pista do desaparecimento de Blanche. Na França, esse caso ficou conhecido como “A Sequestrada de Poitiers”. Após alguns anos, as pessoas começaram a esquecer desse desaparecimento. Não existia, a essa altura, nada que apontasse para o que poderia ter acontecido com ela e ninguém fazia ideia se ela estava viva ou não.

A Carta

Em maio de 1901, o procurador geral de Paris recebeu uma carta anônima. Nessa carta, estavam descritos alguns acontecimento horríveis de uma casa na cidade de Blanche. Nessa carta, o autor dizia que uma mulher estava sendo mantida presa dentro dessa casa, em condições desumanas durante vários anos. A carta possuía o endereço da casa de Madame Louise Monniers, mãe da jovem Blanche. Nessa época, Blanche já estava com 25 anos. O procurador geral não acreditou no que a carta dizia, principalmente por causa da fama da família Monniers na França, além de que Marcel Monnier era advogado.

O procurador geral então lembrou-se que a família não tinha somente um filho, mas sim 2 e que um desses havia desaparecido há muito tempo. A polícia então decidiu investigar o caso. Três policiais foram até a residência da família

Investigação

Ao chegar no local, a porta da casa estava trancada e a empregada demorou muito para atender os policiais. Isso causou uma estranheza ainda maior. Os policiais ficaram esperando na parte de baixo da casa até a Madame Monnier aparecer e saber sobre a carta. Ela disse que aquilo era um completo absurdo e que alguém estava fazendo uma brincadeira de muito mau gosto com o caso.

Louise conseguiu convencer 2 dos policiais, mas 1 deles não acreditou no que ela havia dito e pediu para olhar a casa. A empregada então o acompanhou pela casa e foi alertando de que não poderia entrar nos quartos. A empregada falou que a madame não gostaria de ser incomodada. A empregada mostrou a casa para o policial, até que finalmente chegaram no segundo andar, onde ele sentiu um cheiro muito forte. Conforme eles andavam, o cheiro ficava mais forte.

O cativeiro

O policial e a empregada chegaram a um quarto onde a porta estava trancada e o oficial notou que o cheiro vinha lá de dentro. Estranhando, ele ordenou que a empregada abrisse a porta, mas ela disse que era preciso chamar a Madame Monnier. O policial ordenou mais uma vez que a porta fosse aberta, mas novamente a empregada se recusou. Os dois outros policiais então foram chamados e juntos arrombaram a porta. Quando abriram, sentiram um cheiro tão forte que um deles começou a vomitar.

O local era úmido e escuro, tendo apenas uma janela coberta por uma cortina pesada que impedia a luz de entrar. Os policiais então retiraram a cortina e quando a luz entrou, se depararam com o corpo de Blanche Monnier. A mulher estava deitada em um canto, sobre um colchão que havia absorvido a sua urina e fezes por anos. Blanche estava com um corpo esquelético, sem roupa alguma e coberta com um cobertor sujo. No local haviam pedaços de carnes, vegetais e pães jogados no chão. Um dos policiais desmaiou quando viu a mulher.

Os oficiais levaram Blanche até o hospital e acionaram as autoridades que logo foram atrás de Marcel e levaram até a sua residência. De volta ao local, a Madame Monnier estava normal, como se não estivesse acontecendo nada. Os policiais começaram a contar tudo o que havia acontecido.

O motivo do cativeiro

Em 1975, quando a jovem tinha 25 anos de idade, sua mãe arranjou um casamento com um homem rico. No entanto, ela acabou se apaixonando por um advogado mais velho e mais pobre. Diversos rumores começaram a surgir na cidade, falando que logo a jovem estaria grávida. Sua mãe não gostou disso e não aprovava o namoro da filha. Blanche foi proibida de ver o advogado, mas não aceitava e queria ficar com ele.

Foi aí que ela desapareceu, já que não obedecia as ordens de sua mãe. A Madame Monnier juntamente com Marcel drogou Blanche e a trancou no sótão da casa. A jovem só seria solta se obedecesse as ordens da mãe e rompesse o relacionamento. O tempo foi passando e Blanche se recusava a fazer a vontade da mãe, então passou a ser alimentada com pouquíssima comida e várias vezes estragada, assim foi enfraquecendo cada vez mais. O advogado faleceu em 1885, mas a jovem permaneceu no cativeiro até ser finalmente resgatada.

Após a confissão, Madame Monnier e Marcel foram presos. A mãe de Blanche faleceu 15 dias depois por problemas cardíacos. Marcel, por outro lado, começou a dizer que sua irmã era louca e queria ficar no sótão, mas diversas testemunhas afirmara que ouviram gritos de dentro da casa. Marcel foi condenado a 15 anos de prisão, mas recorreu e conseguiu convencer o júri de que era inocente. Blanche ficou em um hospital psiquiátrico até sua morte em 1913.

E aí, o que você achou do caso? Comente então pra gente aí embaixo.

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