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É incrível ver que até em tempos modernos a natureza ainda consegue nos surpreender nos deixando com a boca aberta em várias situações. E por mais que você pense que o ser humano já conhece bem o planeta que mora, a natureza está aí para mostrar que ainda existem vários lugares extraordinários para serem explorados. Hoje, vamos fazer uma viagem até a África.
No meio não habitado do deserto do Saara, nos arredores de Ouadane, encontra-se uma sítio geológico de 30 milhas, conhecido como Estrutura Richat, e algumas vezes como “Olho da África”. Por muito tempo ele serviu como um marco geográfico para os primeiros astronautas, quando passaram pelo Saara.
Origem do Olho da África
Mesmo que tenha se passado longos 50 anos desde a descoberta, a origem da estrutura de Richat ainda é um mistério. Muitos estudiosos acreditam que ela teria se formado pelo impacto de um meteorito, o que explicaria sua forma circular.
Apesar disso, a grande parte dos estudos afirma que provavelmente seria resultado de uma erupção vulcânica atípica, ocorrida há 100 milhões de anos. Olhando por cima, o centro parece ser formado por rochas dos períodos proterozoico e ordoviciano. O que torna o lugar bastante antigo.
Ponto de referência para astronautas
Até então, ninguém tinha dado conta que este lugar tem a forma de um olho, já que apenas é possível apreciar isso de uma grande altura, o que nos faz recordar as Linhas de Nazca. Isso foi descoberto no verão de 1965 por dois astronautas que estavam realizando uma missão espacial. É caracterizada por ter um diâmetro de 50 quilômetros e é formada por linhas em espiral. Tem indubitavelmente um tamanho descomunal. Por essa razão os astronautas utilizam o Olho de África como ponto de referência nas suas missões.
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