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Descubra as espécies animais mais raras do mundo

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De acordo com pesquisadores, existem cerca de 8,7 milhões de espécies diferentes de animais vivendo nesse planeta. Consegue imaginar isso? Você com certeza conhece muitos desses animais, mas existem alguns que são tão raros e exóticos que você provavelmente nunca viu. Veja quais são as espécies mais raras do mundo!

Leopardo-de-amur

Leopardo-de-amur

Leopardo-de-amur (Derek Ramsey)

Se você avistasse um leopardo, ficaria com medo, claro, mas não seria o seu primeiro contato com esse animal, considerando o tanto que ele aparece na mídia. Então, se fosse um leopardo-de-amur, você nem saberia a raridade que está na sua frente.

O leopardo-de-amur, também chamado de leopardo-siberiano, é uma sub-espécie raríssima de leopardo, com só 50 indivíduos vivos hoje. Ele é encontrado em Primorye, na Rússia, e em algumas regiões da China que fazem fronteira com a Rússia. Tendo apenas 50 indivíduos, a ameaça de extinção é considerada crítica, o que torna essa espécie de leopardo uma das mais raras do mundo.

Rinoceronte-de-sumatra

Rinoceronte-de-sumatra

Rinoceronte-de-sumatra (Charles W. Hardin)

O rinoceronte-de-sumatra é famoso por ser o menor rinoceronte de todos, além de ter mais características primitivas. Por causa de seus chifres, ele é alvo de caçadores há muito tempo, infelizmente. Então, a ameaça à espécie é crítica, com menos de 275 exemplares hoje em dia.

Gorila da planície ocidental

Gorila da planície ocidental

Gorila da planície ocidental (Greelane)

O gorila da planície ocidental, cujo nome científico é um pouco engraçado, sendo Gorilla gorilla gorilla, é uma das duas subespécies do gorila ocidental. Ele vive nas florestas primárias e secundárias, além de pântanos da planície, na África Central, em Angola, Camarões, República do Congo, Guiné Equatorial e Gabão.

Dessa forma, pesquisas mostram que a caça e o vírus Ebola são responsáveis pela queda de números dessa espécie. O Zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos, abriga cerca de 550 indivíduos em sua unidade de consideração.

Rato-pigmeu

Rato-pigmeu

Rato-pigmeu

Um dos menores animais da nossa lista é o rato-pigmeu, ou então gambá-pigmeu, e faz parte da família de marsupiais que vivem em ambientes montanhosos e frios ao sul da Austrália. Com apenas 46 gramas, são noturnos e onívoros, vivendo de frutas, sementes, invertebrados, pólen e néctar. 

A partir de 2008, o rato-pigmeu está em situação crítica de extinção, tendo só dois mil espécimes atualmente, em três populações isoladas e em declínio. A maior ameaça para esse animal é a destruição do habitat natural, além da predação por gatos selvagens e raposas vermelhas. Além disso, construções de resorts de esqui nas regiões alpinas da Austrália vêm afetando diretamente esse declínio.

Crocodilo-filipino

Crocodilo-filipino

Crocodilo-filipino (Vetea Toomaru)

Já o crocodilo-filipino é bem maior, também chamado de crocodilo Mindoro ou crocodilo de água doce filipino. Essa é uma das duas espécies de crocodilo que habita as Filipinas. Os machos geralmente não passam de 3 metros de comprimento, enquanto as fêmeas são ainda menores.

Assim, existem cerca de 250 no habitat selvagem, de acordo com um registro de 2011. O maior problema é que seus habitats naturais, como lagos, lagoas e pântanos, foram destruídos e transformados em plantações de arroz. 

Orangotango

Orangotango - espécies mais raras do mundo

Orangotango (Sergey Uryadnikov)

O orangotango de Sumatra só é encontrado na ilha de Sumatra, na Indonésia e, nos últimos 75 anos, a população caiu 80%. Isso se dá devido à exploração madeireira em seu habitat. Existem cerca de 7 mil orangotangos dessa espécie em estado selvagem. 

Íbis-eremita

Íbis-eremita

Íbis-eremita (Richard Bartz)

O íbis-eremita provavelmente é uma ave que você nunca viu. Essa é uma ave migratória encontrada em lugares semi desérticos ou rochosos, normalmente, perto de rios. O íbis-eremita já habitou todo o Oriente Médio, norte da África, sul e centro da Europa, com fósseis que datam há pelo menos 1,8 milhões de anos.

Na Europa, ele desapareceu há mais de 300 anos e chegou a ser considerado extinto, até que foi localizado no deserto sírio perto de Palmyra em 2002. Pesquisadores acreditam que existem cerca de 500 aves selvagens no sul do Marrocos. Quanto às razões para a queda da população, sabemos que a caça e a perda do habitat são grandes fatores que contribuem para que seja uma das espécies mais raras do mundo.

Rã de Morelet

Rã de Morelet - espécies mais raras do mundo

Rã de Morelet

Já a extinção da rã de Morelet se dá por conta da destruição do habitat e de um fungo que causa uma doença infecciosa, o que acaba dizimando esses anfíbios ao redor do mundo. Cientistas estimam que a espécie nativa do México vai diminuir em 80% nos próximos 10 anos. 

Bicho-pau

Bicho-pau da Ilha de Lord Howe

Bicho-pau da ilha de Lord Howe (Gizmodo)

O bicho-pau, da ilha de Lord Howe, foi considerado extinto em 1920, depois que introduziram ratos na ilha, localizada entre a Austrália e a Nova Zelândia. No entanto, a espécie foi redescoberta em 2001. Assim, ela é considerada uma das espécies mais raras do mundo.

Antílope branco

Antílope branco - espécies mais raras do mundo

Antílope branco (Zachi Evenor/Creative Commons)

Por fim, o antílope branco é um animal que vive na parte nigeriana do deserto do Saara, mas já habitou toda a África. Cientistas estimam que exista uma população de 300 dessa espécie, que corre muito risco por conta da caça, das secas e do turismo. 

Aie-Aie

Aie-Aie

Aie-Aie (Nomis Simon)

O Aie-Aie ou Aye-Aye é natural de Madagascar e é um dos parentes do lêmur. Além disso, ele é considerado uma verdadeira raridade por ser a única subespécie ainda existente de sua família. O animal foi caçado excessivamente por conta de lendas do folclore regional, resultando em sua entrada na lista das espécies mais raras do mundo.

Musaranho-Elefante

Musaranho-Elefante - espécies mais raras do mundo

Musaranho-Elefante (Steven Heritage)

O musaranho-elefante tem esse nome, apesar de seu tamanho, porque ele é primo dos elefantes. Ele pesa 28 gramas e ficou desaparecido por 52 anos, até ser fotografado em uma expedição científica no Djibouti, em 2019. Original da Somália, tem só cerca de 16 espécimes ao redor da África, atualmente.

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