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Enfermeira adotou bebê prematura que nunca havia sido visitada

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Ao longo dos anos, milhares de crianças entram no sistema de assistência social. Muitas delas têm dificuldades em encontrar um lar. De acordo com o Departamento das Crianças do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, havia mais de 690 mil crianças no orfanato em 2017. Desse total, apenas 60 mil delas foram adotadas. Há dois anos, Gisele, que nasceu prematura e foi diagnosticada com Síndrome de Abstinência Neonatal, poderia ter acabado no sistema de assistência social, ampliando as tristes estatísticas. Ou seja, não teria garantia de encontrar uma família amorosa. A criança, no entanto, teve a sorte de conhecer a enfermeira Liz Smith, que decidiu se tornar sua mãe. Sim, isso mesmo, a enfermeira adotou bebê prematura que nunca havia sido visitada. Típica notícia que molha o nosso coração, não é mesmo?

Início da jornada

Liz se formou na Universidade de Villanova em 1996, e continuou seus estudos na Universidade de Boston. Ela fez muitos avanços em sua carreira, incluindo a abertura de um pequeno hospital em Richmond, no estado da Virgínia. Ela sempre sonhou em se tornar mãe.

Sabia que ter 13 sobrinhos e sobrinhas não seria o suficiente para ela, mas seus tratamentos de fertilidade não tiveram sucesso. Por isso, teve que desistir de tentar engravidar. Aproximando-se dos 40 anos, Liz decidiu procurar um especialista em fertilidade.

Liz ficou chocada e triste quando soube que seus laboratórios a desqualificaram para o procedimento de fertilização in vitro. “Quando aquela porta se fechou rapidamente e de repente, foi um dia ruim”, relembra Liz. Naquele mesmo dia, no entanto, outra porta se abriu diante da enfermeira. E foi de onde ela menos esperava.

O encontro

Liz conheceu Gisele, uma garotinha que mudaria sua vida para sempre. Sua mente mudou quase que imediatamente quando ela conheceu um lindo bebê de olhos azuis no hospital Franciscan Children’s, onde ela trabalhava. E a ligação? Foi quase imediata. Cotidianamente, após longos dias de trabalho, Liz visitava Gisele e ajudava-a a se recuperar.

Gisele nasceu prematuramente e com síndrome de ausência neonatal (NAS), consequência de estar exposta a narcóticos durante o período de gravidez. Enquanto o hospital oferecia o melhor atendimento possível, a enfermeira de honroso coração sabia que, para que essa bebê se recuperasse, ela precisava de um lar estável. Felizmente, Liz estava disposta a fornecer o que fosse preciso para que isso se conretizasse. A enfermeira então adotou a bebê prematura que nunca havia sido visitada.

Final feliz

Depois de mais de um ano em um orfanato por conta da burocracia, Gisele foi adotada por Liz em outubro de 2018. Isso porque o Estado reivindicou a custódia de Gisele em outubro de 2016, pouco depois de sua chegada à Franciscan Children’s. Os pais biológicos de Gisele estavam enfrentando uma batalha difícil com narcóticos e não estavam preparados para cuidar de uma criança.

Em 18 de outubro de 2018 – por coincidência, o aniversário da avó de Liz – sua família se reuniu no tribunal de Brockton para finalizar a adoção. Oficialmente, a enfermeira adotou a pequena. Liz enfrentou desafios médicos e legais ao longo do caminho, mas no fim das contas, os laços familiares felizmente foram formados. Final feliz!

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