Curiosidades

Esqueleto de 3.700 anos de mulher ainda com feto dentro do corpo é encontrado no Egito

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Através das descobertas arqueológicas, que vestígios de antigas sociedades e culturas são desvendados. Felizmente, os arqueólogos estão sempre fazendo novas e intrigantes descobertas, como por exemplo, essa feita em 2018 no Egito por uma equipe de arqueólogos. Eles encontraram um esqueleto de uma mulher jovem.

Ela teria cerca de 25 anos e vivido há aproximadamente 3.700 anos. Contudo, o que chamou a atenção para o esqueleto dela foi que, além dos seus restos mortais também tinham restos de um bebê.

De acordo com O Globo, os arqueólogos disseram que a mulher já estaria em suas últimas semanas de gestação quando faleceu. E ela acabou sendo enterrada junto com o bebê ainda dentro da sua barriga. O esqueleto do bebê estava com a cabeça já para baixo em direção à pélvis da mãe. Isso geralmente acontece já no terceiro trimestre da gestação. Tudo isso sugere que a mulher morreu logo depois de ter entrado em trabalho de parto.

Esqueleto

Aventuras na história

Quem encontrou os esqueletos da mulher e do bebê foi uma equipe internacional de especialistas na Universidade de Yale, dos Estados Unidos, junto com a Universidade de Bolonha, da Itália.

A descoberta foi feita em um cemitério antigo no sítio arqueológico de Kom Ombo, na cidade Aswan, que está no sul do Egito, aproximadamente 850 quilômetros do Cairo.

Além do esqueleto, o sítio arqueológico de Kom Ombo também rendeu outras descobertas impressionantes, como por exemplo, gravuras antigas de um faraó guerreiro, uma estátua de uma esfinge coroada e uma cabeça de pedra de Marco Aurélio, um imperador romano.

De acordo com Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, o cemitério foi usado entre 1750 a.C. e 1500 a.C. pelos nômades que iam em direção ao norte da Núbia.

O destino desses nômades é bem no vale do rio Nilo e atualmente é partilhado entre o Egito e o Sudão. Contudo, no antigo Egito, época em que os faraós governavam, Núbia era uma região de separação entre o império da África subsaariana.

Morte

Aventuras na história

O túmulo onde os esqueletos foram encontrados foi escavado em 2018. Quando os restos mortais foram encontrados, o corpo da mulher estava em uma posição curvada para dentro e coberta por um lençol de couro.

Mesmo que essa posição não fosse das mais comuns para enterrar uma pessoa, até porque os egípcios levavam muito a sério os seus rituais fúnebres, o que chamou mais a atenção dos pesquisadores não foi isso.

Fazendo uma análise dos ossos pélvicos, os arqueólogos observaram algumas anormalidades que poderiam ter sido resultado de alguma fratura que não tinha se curado direito. E pode ter sido justamente essa anomalia que pode ter feito com que a mulher tivesse dificuldades na hora do parto e levado à sua morte.

No túmulo dessa mulher, além do seu esqueleto, foram descobertos vários objetos significativos, como por exemplo, um pote de cerâmica vermelho por fora e preto por dentro, e contas que foram feitas de casca de ovo de avestruz.

Os pesquisadores chegaram à conclusão de que esses objetos podem ter sido colocados no túmulo como uma forma de homenagem à mulher que morreu. E também como uma forma de respeito à família e aos entes queridos.

Além disso, por mais que o túmulo dela fosse simples, as contas mostram que provavelmente ela era parte de uma família que tinha alguns recursos financeiros. Até porque não era uma coisa comum nos enterros da região todo o cuidado que foi visto com ela.

Inesperado

UOL

Assim como o esqueleto dessa mulher com o feto dentro, várias descobertas feitas também trouxeram algo inesperado para os pesquisadores, como por exemplo, uma múmia de dois mil anos com uma língua de ouro.

Os arqueólogos encontram essa múmia em um antigo local egípcio chamado Taposiris Magna. De acordo com o ministério egípcio de antiguidades, talvez, as pessoas que embalsamaram a múmia colocaram a língua de ouro, para garantir que o falecido pudesse falar na vida após a morte.

Isso foi feito porque, se a múmia de língua dourada encontrasse Osíris, o deus do submundo, ela precisaria ser capaz de falar com o deus. Ainda não está claro se a múmia tinha ou não um problema de fala quando era viva. E também não se sabe se a língua foi feita, especificamente, e ouro.

A equipe de arqueólogos foi liderada por Kathleen Martinez, da República Dominicana, e descobriu mais do que apenas a múmia. Foram descobertos 16 túmulos em Taposiris Magna. O local tem templos dedicados a Osíris e Ísis, que era uma deusa esposa e irmã de Osíris.

Fonte: Aventuras na história

Imagens: Aventuras na história, UOL

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