História

Esqueleto de mastodonte gigante preservado é desenterrado

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Arqueólogos em Iowa, nos Estados Unidos, fizeram uma descoberta incrível ao desenterrar um esqueleto de mastodonte em excelente estado de conservação.

Os trabalhos iniciais no local começaram com pesquisadores do Escritório do Arqueólogo Estadual da Universidade de Iowa, no outono de 2022, após receberem um aviso de um morador do condado de Wayne que havia encontrado um grande osso.

As primeiras análises identificaram o osso como sendo um fêmur de mastodonte, uma espécie já extinta. Além disso, os cientistas descobriram parte de uma presa, que acreditam estar ainda ligada ao crânio.

Após assegurarem o financiamento necessário, os arqueólogos retornaram ao local em agosto de 2024 para uma escavação que durou 12 dias.

Durante essa escavação, encontraram uma grande quantidade de materiais. A datação por radiocarbono indica que o mastodonte viveu há cerca de 13.600 anos, no final da última Era do Gelo, período em que esses animais foram extintos.

Esta descoberta coincide com a época em que os humanos começaram a se estabelecer na região.

Via Olhar Digital

Esqueleto de mastodonte

Os mastodontes foram grandes mamíferos pré-históricos que viveram durante o período do Pleistoceno, há milhões de anos, até sua extinção há aproximadamente 10.000 anos.

Pertencentes ao gênero Mammut, os mastodontes eram aparentados aos elefantes modernos e aos mamutes, mas possuíam diferenças significativas.

Os mastodontes tinham corpos robustos, com uma altura que variava entre 2,5 a 3 metros nos ombros e pesavam entre 4 a 6 toneladas.

Sua aparência era similar à dos elefantes modernos, mas eles possuíam presas mais retas e longas, que poderiam atingir até 2,5 metros de comprimento.

Seus dentes molares eram adaptados para mastigar folhas e galhos, sendo mais nodulares e com superfícies irregulares, ao contrário dos dentes de mamutes, que eram mais planos e adaptados para moer grama.

Eles habitavam grande parte da América do Norte, com fósseis encontrados desde o Alasca até a América Central. Além disso, viviam em florestas e áreas pantanosas, onde se alimentavam de uma dieta variada composta de folhas, ramos, e outras partes de plantas.

Esses animais eram herbívoros e, como outros grandes mamíferos da época, provavelmente viviam em grupos familiares. As fêmeas cuidavam dos filhotes, e os machos, após atingirem a maturidade, podiam levar uma vida mais solitária ou em pequenos grupos de machos.

Devido ao seu tamanho e força, os mastodontes tinham poucos predadores naturais, mas os humanos pré-históricos os caçavam, o que pode ter contribuído para sua extinção.

Via Wikimedia

Extinção

Os mastodontes desapareceram no final da última Era do Gelo, há cerca de 10.000 anos. A extinção desses animais é atribuída a uma combinação de mudanças climáticas, que alteraram seu habitat e a disponibilidade de alimento, e à caça por humanos.

Assim como muitos outros grandes mamíferos do Pleistoceno, os mastodontes não sobreviveram às pressões ambientais e à expansão dos seres humanos na América do Norte.

Por isso, os fósseis e esqueleto de mastodonte são valiosos para os cientistas, pois fornecem informações sobre a vida e o ambiente durante o Pleistoceno.

Assim, essas descobertas ajudam a entender melhor as interações entre os grandes mamíferos e os primeiros seres humanos, além de oferecer insights sobre as mudanças ambientais e suas consequências ao longo da história da Terra.

Além disso, com os materiais atuais, os pesquisadores irão procurar saber se existiu interação humana com esses animais. Isso porque existem algumas marcas de corte que indicam caça no esqueleto do mastodonte.

Depois de chegar às conclusões sobre as primeiras interações com os restos desse animal pré-histórico, a intenção é exibir os ossos no Prairie Trails Museum, em Corydon. Dessa forma, o público poderá conferir curiosidades sobre a espécie. Essas informações são do IFLScience.

 

Fonte: Olhar Digital

Imagens: Olhar Digital, Wikimedia

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