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Esqueleto é achado em lago dos EUA e pode resolver crime dos anos 70

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Por mais que tentemos esconder, a verdade sempre vem à superfície. Nos Estados Unidos, o lago Mead fez valer essa lição, pois no domingo (1), barqueiros encontraram nele um barril contendo um esqueleto dentro.

De acordo com especialistas, o cadáver foi jogado no mar na década de 70. Segundo a polícia, o material pode ajudar a desvendar o crime, cuja ocorrência se deu há 50 anos.

Fonte: Reprodução / Youtube

Descoberta tenebrosa

Com a seca do lago Mead, os níveis das águas estão em patamares muito baixos no estado de Nevada. Sendo assim, aquilo que era fundo tende a ficar raso, o que leva ao encontro de objetos que estavam nas profundezas do reservatório.

Em síntese, foi isso que aconteceu no domingo (1), quando barqueiros estavam deixando seus veículos na área de embarcação durante o retorno para casa. De repente, uma mulher gritou ao ver um barril enferrujado preso na lama do lago.

Imediatamente, os barqueiros se aproximaram e puderam ver com seus olhos a presença de um cadáver dentro do recipiente. Além do corpo, os trabalhadores também encontraram uma camisa e um cinto, que pertenciam à pessoa que foi a óbito.

A partir de então, o material passou para os cuidados das autoridades, que começaram a tentar identificar em que época jogaram o esqueleto no lago. Dessa forma, utilizaram as roupas como principal indicativo. Logo, viram que as vestimentas tinham características da moda dos anos 70.

Fonte: String Fixer

Para confirmar, a equipe do tenente Ray Spencer, da Polícia Metropolitana de Homicídios, focou na marca do traje. Com isso, perceberam que se tratava de produto da Kmart, que há 50 anos vendia roupas exatamente iguais àquelas que estavam no barril.

Portanto, agora o próximo passo das autoridades é desarquivar os casos de desaparecimento das décadas de 70 e 80. Assim, poderão encontrar pistas de quem seria aquela pessoa, e principalmente, quem tirou a sua vida.

Contudo, a investigação começa do zero, pois na época do crime não existia um banco de DNA com acesso da polícia. Por isso, não dá para simplesmente comparar o material genético do cadáver com o de alguma pessoa que viveu nessa era.

Seca histórica

Apesar do clima de solução que o esqueleto trouxe, a situação do lago Mead é um verdadeiro problema. Desde o dia 16 de agosto de 2021, o governo americano declara um estado de grave escassez hídrica no reservatório.

Dessa forma, o abastecimento de água a partir do lago está operando em condições nunca vistas antes. A redução no uso é uma tentativa de ajudar o depósito aquífero a recuperar seus níveis saudáveis. Por isso, estados que dependem do Mead fecharam acordos nos quais se comprometem a dar essa “folga” ao reservatório, tendo como única exceção a Califórnia.

Fonte: trekandshoot

“A recuperação não realiza essas ações levianamente ou facilmente. Fazemos isso porque é necessário, protegendo o sistema e implementando os acordos que temos em vigor”, afirmou a vice-presidente do Escritório de Reclamação, Camille Touton, durante uma entrevista coletiva.

Como resultado desses cortes, os agricultores foram os primeiros a sentirem a ausência da água que vinha do lago. No Arizona, o estado cortou em 65% o fornecimento hídrico aos produtores agrícolas.

Dessa forma, o estado de clima desértico tem dificuldades em manter o cultivo de plantas que exigem um uso intensivo de recursos hídricos, como alfafa e algodão. Sem poder contar com a água do lago, a tendência é que os agricultores voltem a praticar a extração da água subterrânea, ato muito insustentável.

Lavoura 10

Outra alternativa é que eles cultivem plantas que exijam menos dos recursos hídricos, a fim de caber dentro do “orçamento” de água disposto para eles neste ano. Além disso, há também a chance de muitos deixarem suas terras em descanso.

Seja qual for a saída, fica nítido o impacto das mudanças climáticas na produção de alimentos e renda. Portanto, a seca do lago Mead não revela apenas o passado de um homem morto, ela também fornece pistas do futuro de todos nós.

Fonte: UOL, Olhar Digital.

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