Curiosidades

Esse artista criou uma floresta alagada em um museu subaquático

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Obra de arte é o termo utilizado para designar uma composição criada e avaliada por sua função artística. Do mesmo modo que é um produto que transmite uma ideia ou expressão da pessoa habilidosa que a fez. Algumas imagens podem levar dias, meses ou até mesmo anos para serem feitas. A arte tira as pessoas do mundo e celebra a criatividade.

Dizem que a arte não foi feita para entendermos e sim para sentirmos. As obras geralmente carregam os segredos mais ocultos das almas dos artistas. E isso é o que leva as pessoas a tentarem decifrar o que há por trás delas.

Em suma, seja apenas para olhar, dar de presente ou então interagir quando são obras ou intervenções artísticas, a arte é uma coisa feita para que as pessoas apreciem e também reflitam.

Arte

E quando a escultura e o ativismo ambiental se unem o resultado é impressionante. Um trabalho orgânico onde as pessoas se confundem entre o que é arte feita e colocada no ambiente e o que já estava ali.

Esse é o caso do artista Jason deCaires Taylor. Isso porque esse artista mais do que fazer arte, ele também cria vida. O britânico é conhecido por seus museus subaquáticos em Cancún e o mais recente em Cannes, na França.

Agora, o artista acabou de inaugurar o MUSAN, sigla para Museu da Escultura Subaquática, na cidade mediterrânea de Ayia Napa, no Chipre. Ela fica a 200 metros da praia de Pernera, na costa leste da ilha.

Nesse museu são mais de 93 obras submersas que juntas formam uma espécie de floresta terrestre de tons surreais. Essa obra é considerada a primeira do gênero no mundo.

Conscientização

Jason projetou sua obra com peças para atrair a vida marinha em uma grande escala. Dessa forma, sua obra estimularia de forma orgânica a formação de recifes nas superfícies texturizadas e materiais de Ph neutro. Então, a natureza faria o seu trabalho dali em diante.

“A vida marinha no Mediterrâneo foi seriamente esgotada nos últimos 20 anos. A necessidade de ressuscitar nossos oceanos é tão urgente quanto a de restabelecer nossa conexão com o mundo natural”, explicou Jason.

A prefeitura de Ayia Napa e pelo departamento local de pesca e pesquisa marinha encomendaram a intervenção artística. O MUSAN fica a uma profundidade variante entre oito e dez metros. Ele pode ser visto através de snorkel, a nado ou então em mergulhos com cilindro.

Trabalho

Jason é considerado o primeiro artista do mundo a levar o conceito de Land Art para o fundo do mar. Esse conceito é quando a arte se integra com o meio ambiente e ela pode evoluir assumindo rumos imprevisíveis seguindo a dinâmica ambiental do lugar onde ela foi feita.

Contudo, a obra é mais do que uma beleza cênica e uma forma de entretenimento para os mergulhadores. O projeto é também um alerta para a defesa dos oceanos. Além de servir como um lugar para a criação de um arrecife artificial gigante que irá ajudar no desenvolvimento de biomassa marinha e na reprodução das espécies locais. Isso criará um refúgio e um novo habitat.

De acordo com a revista Foreign Policy, Jason é descrito como Jacques Cousteau do mundo da arte”. O britânico tem mais de 20 anos de experiência como mergulhador e faz suas instalações vivas submersas como uma forma de propor uma discussão a respeito da consciência ambiental.

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