Vício nenhum é bom, principalmente se ele te prejudica de alguma forma. O cigarro, seja ele tradicional ou eletrônico, por exemplo, é um vício mortal. Prejudica a saúde e quanto maior o tempo de uso, maiores são as chances de que isso traga grandes problemas para a vida do fumante. Felizmente, várias pessoas que tem esse vício conseguem se livrar dele e ainda ajudar outras. Como é o caso desses ex-fumantes que criaram uma startup para ajudar pessoas a parar de fumar.
Hilary Dubin percebeu que estava viciada em Jull, um cigarro eletrônico, aos 22 anos quando ela e seu namorado encontraram um no chão e deram um trago para ver se estava funcionando. “Pensamos: ‘Não compramos, simplesmente encontramos, agora é nosso’. Pensando agora, é meio constrangedor”, contou ela, atualmente com 30 anos.
O caso aconteceu em 2017. Depois de alguns anos, Caroline Vasquez Huber, amiga de infância de Hilary também se viciou nos cigarros eletrônicos quando voltou a morar com os pais durante a pandemia em 2020. Na época, ela fumava o tempo todo e saiba que tinha que parar. “Em poucos dias, eu estava miserável”, lembrou ela, também com 30 anos.
Conforme a mãe de Caroline, que é médica, a estimativa era que sua filha consumia o equivalente a cerca de 40 cigarros por dia em nicotina. Então elas foram em uma farmácia e Caroline trocou o Juul por balas de nicotina, contudo, os frascos com a cara do produto deixaram a jovem constrangida. “Você tira uma Nicorette [marca de produtos de reposição de nicotina] da bolsa e parece que está com alguma doença. Achava o produto muito vergonhoso”, disse ela.
Orchidea
Depois de Caroline ter ensinado a amiga a parar de fumar veio a ideia de lançar uma empresa de terapia de reposição de nicotina, mas diferente do que elas já tinham visto no mercado. Assim surgiu a Jones, uma startup que ajuda as pessoas a parar de fumar. Ela assinatura de pastilhas de nicotina, junto de um app, para ajudar pessoas a parar de fumar ou usar vape.
Em 2022, elas se inscreveram no programa de aceleração da Universidade de Nova York e receberam uma bolsa de 10 mil dólares, equivalente a 56,7 mil reais. No fim do curso elas ganharam uma competição de apresentações e tiveram um investimento inicial de 1,1 milhão de dólares, ou 6,2 milhões de reais.
Com isso, as idealizadoras da startup começaram o desenvolvimento de um aplicativo com base em terapia cognitivo-comportamental e estímulos positivos para ajudar pessoas a parar de fumar cigarros, usar vapes e sachês de nicotina, além de usarem as pastilhas.
Por mais que o produto venha no mesmo frasco azul royal que outras marcas genéricas usam, o que diferencia a Jones é que ela oferecer uma lata estilosa para as pessoas guardarem as pastilhas, que faz toda a experiência ter uma cara mais cool.
Além disso, a startup que ajuda pessoas a parar de fumar tem planos de modernizar a abordagem e o marketing dos produtos tradicionais de reposição de nicotina fazendo a compra ser descomplicada, interessante e não ter nenhum constrangimento.
Fonte: Forbes
Imagens: Orchidea