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Homem perde memória 10 minutos após relação sexual com esposa

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Um lapso de memória pode acorrer por diversas razões. No entanto, um gatilho inusitado que ocorreu com um homem de 66 anos foi a relação sexual. Ele perdeu a memória ao transar com a esposa e teve seu caso descrito no Official Journal of the Irish Medical Organization na última quinta-feira (25).

Na ocasião, o paciente procurou um hospital alegando que, cerca de 10 minutos após a relação sexual com sua esposa, ele teve um lapso de memória. O homem não conseguia se lembrar de acontecimentos recentes, vividos no último dia. Assim, o paciente só percebeu o problema de memória quando olhou seu celular e viu que tinham feito aniversário de casamento no dia anterior.

Então, o homem passou a questionar sua esposa sobre o que havia se passado. Ela respondeu que passaram a data especial com a família. No entanto, como ele não se lembrava da festa e nem do que fizeram antes do sexo, procurou o atendimento médico.

Portanto, a equipe médica realizou um exame neurológico. O homem recebeu o diagnóstico de amnésia global transitória (TGA), uma condição que causa a perda repentina de memória. Porém, ela passa rapidamente e sem a necessidade de um tratamento.

“Sua memória pessoal estava intacta, mas ele não tinha memória da manhã ou das celebrações do dia anterior”, relataram os médicos.

Sexo afeta memória?

A amnésia global transitória possui uma duração de 4 a 6 horas, embora haja relatos de períodos de até 24 horas. Assim sendo, ela costuma afetar homens entre 50 e 70 anos.

Ainda não se sabe exatamente a causa do problema, mas os episódios têm sido associados a esforço físico, banhos de imersão, estresse e sexo, como foi o caso do paciente. Vale destacar que sete anos antes dessa TGA, o mesmo homem havia passado por uma situação semelhante.

Porém, diversos estudos defendem que o sexo faz bem para a saúde. O ato melhora a pele, o humor e ainda estimula a formação de neurônios – o que te deixa mais inteligente.

Dessa forma, pesquisadores da Universidade da MgGill, no Canadá, pediram a 78 mulheres, com idades entre 18 e 29 anos, para fazer um teste de memória. Nesse teste, teriam que se lembrar das palavras e rostos que apareciam na tela. Com isso, identificaram que as mulheres que transavam com mais frequência pontuaram mais em comparação com as outras.

As mulheres se saíram melhor nos testes com as palavras. Isso porque, de acordo com a pesquisa, o sexo impulsiona a formação de novos neurônios no hipocampo. No entanto, a vida sexual ativa não alterou a memória em relação aos rostos, por envolver estruturas cerebrais de outras regiões.

“Os químicos envolvidos na sinalização de recompensa do cérebro, como hormônios e neurotransmissores, se mostram ligados tanto à memória quando à atividade sexual”, explica Jens Pruessner, um dos autores da pesquisa.

Qualidade de vida

De acordo com o Archives of Sexual Behavior, a falta de sexo faz com que a pessoa corra o risco de perder a memória de forma gradual. Já as pessoas com relacionamentos íntimos são menos prováveis de perder a memória da mesma forma.

No estudo, perceberam que não só o sexo impacta a saúde cerebral e sim a intimidade. Isso porque, o gerente da pesquisa, Mark Allen, concluiu que a intimidade ou apego emocional ajuda a estimular várias áreas do cérebro ligadas à memória.

Esse não foi o único estudo a identificar isso. A Universidade de Manchester confirmou que adultos mais velhos que continuam a ter uma vida sexual ativa têm um desempenho cognitivo mais alto, evitando doenças como o Alzheimer.

Para obter resultados, fizeram um teste de memória com voluntários que também responderam sobre a frequência de atividade sexual que tinham.

Fonte: Superinteressante, Metrópoles

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