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Jornalistas se oferecem para ajudar jovem com rosto tatuado por ex abusivo

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Uma jovem de 18 anos passou por uma experiência aterrorizante ao ficar desaparecida por um dia e ser encontrada com o nome do ex-namorado tatuado no rosto. O caso aconteceu em Taubaté, São Paulo, e ganhou destaque nacional.

Para ajudar a jovem, o youtuber e criador de conteúdo Peter Jordan usou suas redes sociais e marcou alguns jornalistas com o objetivo de descobrir o contato da vítima. Assim, a jornalista da Globo, Sônia Bridi, e a repórter do The Brazilian Report, Amanda Audi, responderam. Embora não tenham o contato da moça, se ofereceram para pagar a remoção da tatuagem, assim como um advogado.

Moça tem seu rosto tatuado por ex

Jovem com rosto tatuado

Reprodução

A mãe de uma jovem de 18 anos registrou um boletim de ocorrência contra o ex-namorado da filha depois do desaparecimento dela por um dia e o reaparecimento com o rosto tatuado com o nome do ex.

De acordo com a mãe da adolescente, Thayane saiu de casa na sexta-feira (20) para ir ao curso, mas não voltou. Por essa razão, a mãe fez um boletim de ocorrência e, na manhã seguinte, foi até a casa do ex-namorado pela manhã.

Ao chegar no local, ela encontrou a jovem e o ex-namorado, de 20 anos, que acabou sendo detido por descumprir duas medidas protetivas que o impediam de se aproximar de Thayane. Sendo assim, de acordo com a jovem, o ex-namorado amarrou suas mãos para tatuar seu rosto. “Uma forma de me marcar e dizer que eu sou propriedade dele”, disse a adolescente.

Relacionamento abusivo

A mãe, Deborah Velloso, conta que os dois têm histórico de relacionamento turbulento. “Ontem [sexta] ela saiu para ir para o curso e 22h, ainda não tinha voltado. Fiz um boletim de ocorrência pelo site da polícia e hoje cedo fui até a rua dele e vi minha filha no carro com ele. Chegando em casa, quando entrei, me deparei com a tatuagem com o nome dele no rosto dela e ela tentando tampar com a maquiagem. Ela só repetia que iria trabalhar”, contou a mãe.

Conforme descrito no boletim de ocorrência, a filha foi agredida enquanto se debatia para evitar ter o rosto tatuado. “Ela me disse que estava pedindo socorro quando ele estava amarrando ela. Ela me disse: ‘Mãe, ou eu parava de gritar e deixava ele fazer a tatuagem ou ele ia me matar lá dentro’”, disse Deborah.

“Quando eu olhei, não era mais eu, não sou eu com isso aqui. Para mim, ele me matou por dentro, acabou comigo”, disse Thayane à TV Vanguarda.

Versão do agressor

O ex-namorado, Gabriel Henrique Alves Coelho, apresentou um vídeo em que a ex-namorada consentia a tatuagem. No entanto, a polícia investiga essa versão.

De acordo com o pai do rapaz, os jovens tinham uma relação conturbada. Ele foi quem dirigiu o carro que levou a ex-nora até a casa onde ela foi agredida. Porém, ele defende que ela não foi mantida em cárcere privado e que entrou no carro por vontade própria. A investigação analisa se houve participação ativa do pai no crime.

Histórico de abuso

A adolescente relata que o agressor sempre foi violento e até fez ameaças de morte. “Quando teve a primeira agressão, eu terminei. Fiquei o período de um ano sem ele. Ai tentei acreditar e voltei. Não foi diferente, ele começou a fazer tudo. Quando tentava terminar, não conseguia mais. Ele fazia ameaças. Ele falava que ia matar minha mãe, que ia atrás dos meus pais, dos meus irmãos”, disse a vítima.

O caso passou para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Gabriel teve sua audiência de custódia no domingo (22) e segue preso. Já Thayane iniciou o processo de remoção da tatuagem.

“Uma sensação de alívio, de felicidade. De sentir o recomeço, de me sentir livre“, disse após a primeira sessão, feita na última quarta-feira (25).

Fonte: Metrópoles

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