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Jovem de BH que estudou em escola pública e aprendeu inglês sozinha consegue bolsa em Harvard

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Uma adolescente que aprendeu inglês sozinha e estudou em uma escola pública de Belo Horizonte conseguiu uma bolsa de estudos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Porém, essa não foi a única instituição de ensino consagrada em que ela passou, visto que ela recebeu o convite de mais duas universidades estadunidenses.

Para conseguir alcançar seu sonho de estudar fora do Brasil, Sofia de Oliveira começou garantindo uma bolsa de estudos em um colégio particular tradicional de Belo Horizonte. Então, no fim da formação, ela tentou suas chances nas universidades estadunidenses.

“É um processo seletivo diferente porque, além da prova, tem que mandar currículo, carta de recomendação, carta falando das intenções no colégio”, contou. Sofia relata que estudou entre 8 e 10 horas por dia. O seu quarto é decorado com fórmulas e conteúdos, além, é claro, das medalhas que ganhou em olimpíadas de estudo, lembretes de suas conquistas até então.

Dessa forma, Sofia está com viagem marcada para o dia 14 de agosto e terá todas as despesas pagas pela Universidade de Harvard. Ela irá cursar quatro anos e, no fim do segundo, ela poderá escolher o curso. No momento, a única pergunta em sua mente é qual diploma ela levará para casa.

“No momento eu penso em cursar química e ciências sociais. Mas estou bem aberta a explorar outras opções”, disse.

Reprodução TV Globo

Caça talentos

Sofia recebeu apoio financeiro de um instituto social sem fins lucrativos que existe há 20 anos. Assim, o instituto identifica jovens com vulnerabilidade social mas com alto rendimento escolar, que passam a fazer parte das aulas on-line ou presenciais com bolsas de estudos em escolas parceiras.

A seleção da instituição Ismart é feita todo ano em diversas capitais ao redor do Brasil. “A gente acredita que o talento existe em todas as classes sociais. E o que a gente quer é identificar esse talento de baixa renda, oferecer condição, recurso e oportunidade”, disse Vanessa Alves, gerente de Seleção e Comunicação do Ismart.

Dessa forma, ao todo, 900 estudantes estão em universidades brasileiras por conta dos esforços do projeto. Só nesse ano, nove foram para o exterior estudar fora, enquanto 14 foram no ano passado.

Sofia conta que está pronta para alcançar seus sonhos. “Muitos desafios principalmente para pessoas de origem humilde, mas a gente tem que se agarrar às oportunidades que aparecem. Não é sempre que elas estarão ali, mas é fazer de tudo para transformar sonho em realidade”, disse a menina.

Aluno da Harvard

Harvard

Scott Eisen/Bloomberg

Para quem sonha em ter a Universidade Harvard em seu currículo, a Fundação Estudar atualizou e disponibilizou gratuitamente o curso mais popular da Universidade. Esse é o CC50 de introdução à ciência da computação.

O curso completou 10 anos em 2021 e agora se encontra com uma nova versão em alta resolução com as recentes atualizações no mercado. Assim sendo, as aulas estão disponíveis com legendas em português.

Além das atualizações quanto aos conteúdo e formato, o programa também ganhou uma expansão. Agora, ao invés de ter 10 semanas de duração, terá 11. As aulas estão disponíveis no ambiente de desenvolvimento do próprio curso de Harvard original. Vale ressaltar que o nome CC50 é a tradução de CS50, mas com foco no público que fala português.

Para quem tem interesse em começar uma carreira em tecnologia, o curso da Harvard é uma ótima oportunidade. Independente se esteja entrando na universidade ou pensando em mudar de carreira, o curso é uma boa escolha até para quem apenas quer aprender sobre programação

Sendo assim, as aulas são ministradas pelos professores:

  • David J. Malan, professor de Práticas de Ciência da Computação e membro da Faculdade de Educação na Universidade Harvard, criador do curso CS50;
  • Doug Lloyd, professor de Ciência da Computação na Divisão de Educação Contínua na Universidade Harvard;
  • Brian Yu, professor em Ciência da Computação na Divisão de Educação Contínua na Universidade Harvard.

Fonte: G1

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