Mistério ‘impossível’ da 1ª Guerra Mundial é finalmente solucionado

Avatar for Bruno DiasBruno DiasCuriosidadesagosto 12, 2024

A Primeira Guerra Mundial começou no dia 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. Na guerra, mais de 70 milhões de militares, incluindo 60 milhões de europeus, foram mobilizados em uma das maiores guerras da história. Ela teve um grande marco no mundo e resultou na queda de quatro impérios: o Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Otomano. Além disso, a 1ª Guerra Mundial tinha um mistério que ficou até agora sem ser solucionado.

Contudo, esse mistério da 1ª Guerra Mundial finalmente chegou ao fim. Ele diz respeito aos restos mortais de um soldado que ninguém sabia o nome desde 2004, quando seus ossos foram encontrados. Agora, eles foram dados como sendo de Charles McAllister, que atuou no confronto como um soldado de Primeira Classe.

Quem descobriu os restos mortais de McAllister foram arqueólogos franceses. Eles foram encontrados junto aos do  soldado, Francis Lupo, que foi identificado de forma rápida por conta do seu nome gravado na carteira. Contudo, esse não foi o caso de McAllister, que acabou sendo levado para o Havaí e chamado de CIL 2004-101-I-02.

Mistério da 1ª Guerra Mundial

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Desde que os ossos chegaram no laboratório de identificação no Havaí, Jay Silverstein, do Departamento de Química Forense na Universidade de Nottingham Trent, esteve envolvido.  “Descobrir a identidade dos restos mortais foi considerado impossível na época”, lembrou ele.

Mesmo não tendo pistas significativas, Silverstein começou a fazer uma investigação tendo como base algumas informações a respeito do corpo que estava do lado de McAllister.

“Eu sabia quando Francis Lupo tinha desaparecido e, como eles foram enterrados na mesma cova sem identificação, foi fácil presumir que eles morreram aproximadamente na mesma hora, 21 de julho de 1918, e mais ou menos no mesmo local”, disse ele.

Outro ponto analisado pelos investigadores eram os botões do uniforme de McAllister, estando um deles gravado com um “WA” e outro com um “2” e um “D” entre dois rifles cruzados. Essas gravações eram um indicativo de que o soldado era um membro da guarda nacional de Washington, no 2º regimento da companhia D. Além dos botões, uma medalha mostrava que ele tinha servido na fronteira com o México.

Sabendo disso, Silverstein foi analisar os nomes de soldados desaparecidos em monumentos do cemitério americano Aisne-Marne, na França, e os registros da Guarda Nacional de Washington. Como resultado, ele chegou a quatro possíveis candidatos para serem o soldado sem nome. E quando ele juntou seus registros militares, o único nome possível era o de Charles McAllister.

Solução

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Com isso, os pesquisadores foram até Beverly Dillon, neta do irmão de McAllister. E através de uma análise de DNA mitocondrial não restaram dúvidas. Os restos mortais, que eram um mistério da 1ª Guerra Mundial, realmente foram finalmente identificados sendo do soldado McAllister.

Por conta de todo o trabalho feito por Silverstein e sua equipe para solucionar esse mistério da 1ª Guerra Mundial, o soldado Charles McAllister vai poder finalmente ser enterrado com honras militares. O enterro irá acontecer no dia 21 de agosto em Seattle, a cidade natal dele.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

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