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Modelo que teve 60% do corpo queimado impressiona 10 anos depois

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A indústria da moda começou, há um tempo, a ser encarada com outros olhos. No começo, as pessoas olhavam para as modelos e viam um ideal de beleza, um exemplo a ser seguido. Por mais que algumas pessoas ainda vejam desta forma, a visão geral felizmente começou a mudar. Contudo, quando algumas coisas acontecem com alguma modelo é de se chocar, como essa, que teve 60% do corpo queimado.

A modelo australiana Dana Vulin teve 60% do seu corpo queimado, em 2012, depois de ser atacada por Natalie Dimitrovska. A mulher acusou, injustamente, a modelo de ter tido um caso com seu ex-marido.

Mesmo depois de ter sofrido o ataque, a modelo não se abateu e disse que ela não escolheu ser queimada viva, mas que optou por sobreviver. Dana vive com esse mantra em sua cabeça. Recentemente, a modelo de 36 anos impressionou não apenas os médicos que a receberam queimada, mas também seus seguidores ao mostrar sua recuperação impressionante.

Caso

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Na época, a modelo chegou ao hospital depois de ter tido seu corpo coberto com um líquido inflamável e logo depois ter sido ateada fogo. Embora as queimaduras fossem bem grandes e severas, em sua maioria de terceiro grau, Dana sobreviveu. Por conta da severidade das queimaduras a modelo teve que se submeter a mais de 200 cirurgias para conseguir reparar os danos da melhor forma possível.

Agora, 10 anos depois de ter sofrido o ataque, a modelo fez uma postagem para comemorar sua década de superação. Na postagem, em vídeo, ela mostrou os resultados dos seus tratamentos usando apenas uma lingerie rendada vermelha e salto alto.

Nesse sentido, Dana tem “orgulho” em mostrar suas cicatrizes e que ela não quer sexualizar seu corpo, mas sim mostrar a outros sobreviventes que “tudo é possível”.

Recuperação

“Estou tão orgulhosa de quão duro eu trabalhei no meu corpo e me sinto mais forte e em forma que já me senti na minha vida. Tenho orgulho das minhas cicatrizes e aprendi a amá-las”, disse ela.

“Eu sou um tipo de pessoa que sempre vê o copo meio cheio. Um lado bom das minhas cicatrizes é que eu não vou ficar flácida. Em um mundo editado, escolho não ser editada!”, continuou.

A modelo disse que esse vídeo é totalmente inédito e que ela não usou bronzeamento artificial, unhas postiças, filtros, efeitos especiais ou algum tipo de iluminação para realmente mostrar o resultado da sua evolução natural.

Enquanto Dana está seguindo sua vida e se recuperando, Natalie Dimitrovska, sua agressora, está cumprindo uma sentença de 17 anos na prisão por ter invadido o apartamento da modelo, derramar metanol em seu corpo e atear fogo.

Superação

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Todo esse ataque é contado pela própria Dana em seu livro “Worth Fighting For”. “A dor era insuportável, mas através dos meus gritos, pude ouvir Natalie escapando pela porta deslizante. Ela estava rindo de mim enquanto eu queimava viva. Quando me levantei, as chamas estavam piorando e eu mal conseguia pensar em meio à dor”, escreveu ela.

Felizmente, a modelo conseguiu ter forças para apagar as chamas. Ademais, contrariando todas as expectativas, inclusive as dos médicos, ela sobreviveu.

Além de ter sido queimada viva, no final de 2013 a modelo descobriu que estava com um câncer cervical. Nessa época, além das cirurgias corretivas, ela também enfrentou o tratamento da doença.

Com tudo isso que Dana passou, a modelo diz em seu site que é a prova viva de que “o que não te mata, te fortalece”.

Fonte: Revista Monet

Imagens: Instagram

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