Nem seres verdes, nem micróbios: vida extraterrestre pode ser outra coisa

Avatar for Bruno DiasBruno DiasCuriosidadesdezembro 18, 2024

Desde que o mundo é mundo, os primeiros humanos já eram fascinados pelo céu e pelos astros que eram vistos. Para que a vida complexa exista em outro lugar é preciso vários fatores. Assim, quando os cientistas procuram em outras galáxias, baseiam-se no que sabem. Tanto é que, até o momento, conhece-se apenas um planeta que tenha vida: o nosso. Justamente por isso que na procura por vida extraterrestre o que os cientistas se baseiam no que conhecemos aqui na Terra.

Mas e se a vida extraterrestre se formar de outras formas? Como os cientistas procuram a vida fora da Terra quando eles não sabem como ela pode se parecer? Isso está sendo uma grande preocupação para os cientistas e astrobiólogos que fazem essa procura. Então, os astrobiólogos estão tentando encontrar algumas regras universais que possam regre o surgimento de sistemas físicos e biológicos complexos, sejam eles no nosso planeta ou fora dele.

Desde 1995, quando o primeiro exoplaneta foi descoberto já foram detectados mais de cinco mil deles orbitando outras estrelas. Vários deles são pequenos e rochosos, como o nosso, e estão nas zonas habitáveis das suas estrelas. Essa zona é a distância que o planeta hipoteticamente pode ter água em estado líquido e, consequentemente, poderia suportar vida como é conhecida na Terra.

Até o momento, os exoplanetas detectados projeta 300 milhões de experimentos biológicos com potencial apenas na nossa galáxia. Ou seja, são 300 milhões de lugares que, teoricamente, são adequados para o surgimento de uma biologia como a conhecida no nosso planeta.

Contudo, o motivo de dúvidas começa já no que se define como vida. Essa definição pode parecer ser uma coisa fácil, porque os humanos a reconhecem quando a veem, seja na forma de um voando ou um micróbio se movendo em uma gota de água. No entanto, os cientistas não chegaram a um consenso sobre uma definição. Tanto que na visão de alguns, talvez nem seja possível uma visão ampla de consenso a respeito do que é a vida.

De acordo com a NASA, a vida é uma “reação química autossustentável capaz de evolução darwiniana”, o que quer dizer organismos que tem um sistema químico complexo e que evoluem e se adaptam ao ambiente que estão.

Contudo, essa definição da NASA traz perguntas importantes, mas que não são respondidas. Como por exemplo, a evolução darwiniana é universal? Que reações químicas podem levar à biologia fora da Terra?

Vida extraterrestre

Revista Amazônia

Na Terra, toda vida evoluiu de um ancestral microbiano comum de quatro bilhões de anos atrás. Esses processos são vistos em todos organismos vivos do planeta e podem ser universais. Contudo, eles podem ser extremamente diferentes em outros lugares do universo.

No caso da vida extraterrestre, ela pode não se basear necessariamente em carbono, que é a espinha dorsal de todas as moléculas essenciais da vida na Terra. Além disso, ela podem nem precisas de um planeta para sobreviver.

As formas avançadas de vida extraterrestre podem ser extremamente estranhas e irreconhecíveis. Por isso que no momento em que os astrobiólogos tentarem detectar vida fora do nosso planeta eles irão ter que ser criativos.

Uma das formas seria medir as assinaturas mineiras na superfície das rochas dos exoplanetas. Ou então, detectar evidências de uma civilização, como por exemplo, luzes artificiais ou o poluente industrial dióxido de nitrogênio na atmosfera.

Fonte: Veja 

Imagens: Revista Amazônia

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