Ciência e Tecnologia

Novo aparelho consegue manter um coração batendo perfeitamente 24 horas fora do corpo

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A tecnologia está em constante desenvolvimento e isso nos traz diversos benefícios. Graças ao avanço tecnológico, cientistas puderam descobrir a cura de várias doenças e médicos conseguem realizar complexos procedimento cirúrgicos. Membros mecânicos e órgãos internos artificiais estão na lista de maiores benefícios tecnológicos da história. Recentemente, cientistas desenvolveram um aparelho que poderá mudar o rumo do mundo. Ele poderá auxiliar de uma forma extremamente positiva na forma que são realizados transplantes de coração. Esse equipamento consegue manter o órgão vivo por até 24 horas. Isso, estando fora do corpo. Esse tempo é 20 horas a mais do que é possível atualmente.

Essa descoberta foi compartilhada por Rafael Veraza, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Ele fez o anuncio durante uma reunião anual da Associação Americana para Avanço da Ciência que ocorreu recentemente. De acordo com o especialista, essa tecnologia ainda não foi testada em coração humano, apenas no de porcos. Os resultados são promissores. ULiSSES, como foi batizado o equipamento, foi testado em cinco órgãos. O nível de morte celular nas 24 seguintes à remoção do coração foi muito baixo. Confira conosco mais detalhes sobre isso e a explicação dos estudiosos envolvidos na criação e uso do equipamento.

Aparelho que mantém o coração batendo por 24 horas fora do corpo

“O primeiro coração foi transportado há 50 anos, quando o colocaram sobre gelo. Décadas depois, o procedimento é feito da mesma maneira”, disse Veraza. “Ser capaz de manter um coração viável por 24 horas significa muito. Diz que você pode transportá-lo para quase qualquer lugar do mundo. Isso pode salvar muitas vidas”, completou. O próximo passo dessa pesquisa é transportar os corações de volta aos porcos. Isso, para garantir que eles funcionem de forma eficaz, antes de passar para testes em corações humanos.

Depois disso, a equipe visa começar os testes de eficácia do equipamento em corações humanos. São aqueles corações doados, mas por algum motivo, não podem ser transplantados. “O importante em nossa pesquisa é o quão portátil é esse dispositivo”, ressaltou Veraza. “Esperamos que o equipamento disponibilize mais órgãos, que possam ser mantidos em boa qualidade. Assim, para que haja mais correspondências entre doador e receptor, e também menos rejeição”, completou.

Os cientistas ainda esperam usar essa tecnologia para preservar e transportar membros amputados. Eles prezam pelas partes perdidas em campos de batalhas ou acidentes. A ideia é desenvolver um aparato, que os mantenha vivos por mais tempo. Isso permitirá que sejam recolocados. Segundo os estudiosos envolvidos no caso, esse equipamento será um grande avanço na medicina.

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