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O potencial por trás das últimas revelações da Marvel

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Desde o lançamento de Vingadores: Ultimato, tudo o que falamos, está relacionado à Fase 4 do MCU. Quando Homem-Aranha: Longe de Casa foi anunciado como o encerramento oficial da Fase 3, acreditamos estar preparados para o futuro. Bom, não estávamos. Era comum ler declarações de Kevin Feige sobre o quão subversiva a sequência de lançamentos da Casa das Ideias seria. Todavia, a San Diego Comic-Con veio para confirmar isso.

Na última noite de sábado, em seu painel da SDCC, Feige superou todas as expectativas possíveis. Além de apresentar o já esperado elenco de Os Eternos, o presidente da Marvel Studios entregou o cronograma de lançamentos da Fase 4. O novo capítulo do estúdio conta com novos personagens, diretores e novos conceitos. Além de unificar o Universo Cinematográfico Marvel com o televisivo, a empresa vai construir uma narrativa transmidiática numa escala ainda não vista.

O fim de Ultimato foi marcado por dois elementos: o saudosismo dos espectadores e a liberdade do estúdio. Depois de apresentar a Saga do Infinito, o assalto no tempo e flerkens, a Marvel percebeu que pode explorar elementos fantásticos sem medo. O processo empírico deu à produtora confiança para brincar com os títulos de seus longas e mergulhar fundo no que há de melhor nos quadrinhos.

Uma nova era

Embora a qualidade técnica do MCU seja impecável desde o início, uma crítica sempre foi apontada: a falta de representatividade. Assim como o diretor de Sonic, os executivos da Marvel resolveram se adaptar e tornar seu universo mais inclusivo. A presença de uma perspectiva voltada para a diversidade era algo muito necessário e requisitado na Casa das Ideias. Seja apresentando um Capitão América negro, uma mulher como Thor, uma personagem assumidamente LGBTQ ou a primeira heroína surda, cada decisão reflete o mundo em que existimos, e o público quer se sentir abraçado.

Outra mudança comentada, é a experimentação de novos conceitos. Assim como a maioria das empresas, a Marvel pode interferir demais na visão do diretor. Porém, essa nova fase pode ser marcada por mais liberdade criativa para os cineastas. O The Hollywood Reporter conseguiu definir bem os profissionais que o estúdio buscou para essa etapa. “Uma coleção de cineastas que aprimoraram suas vozes, apresentaram estilos distintos e estão trabalhando com personagens que se encaixam em suas filmografias”, disse o site.

A direção de Cate Shortland (Viúva Negra) é adepta de narrativas que apresentem mulheres em busca de autoconhecimento. Chloe Zao (Os Eternos) consegue quebrar estereótipos, superar expectativas e transmitir empatia de uma maneira formidável. Destin Daniel Cretton  (Shang-Chi) possui uma perspectiva muito honesta a relacionada à famílias disfuncionais. Cada um deles parece perfeitamente compatível com os heróis que irão retratar.

Além disso, a Fase 4 procura se afastar da ideia de reboot e remake. O objetivo é crescer junto com o que construíram nas fases anteriores, sem viver na sombra delas. Mesmo lidando com a falta de seus icônicos representantes, a premissa é mostrar que o MCU existe para além de Tony Stark e Steve Rogers.

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