Curiosidades

O que acontece quando um país é inundado?

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Somos reféns de mudanças climáticas que acontecem o tempo todo, e mesmo assim, muitos se negam a acreditar. Seja em escala global ou regional, o fato é que essa mudanças realmente acontecem. E a longo prazo, podem representar graves consequências para a humanidade. As mudanças climáticas estão afetando e colocando em risco os pequenos países insulares e nações em desenvolvimento, assim como a capacidade deles de se tornarem países independentes. O que se deve perguntar é quais as consequências que essas mudanças climáticas terão para esses países mais vulneráveis.

A República de Kiribati declarou, em 2015, que os efeitos da mudança climática estão ameaçando a sua existência. Junto com as Maldivas, Ilhas Marshall, Tokelau e Tuvalu, Kiribati é especialmente vulnerável aos efeitos da mudança climática por ser composta inteiramente de atóis de baixa altitude. E tudo isso pode colocar pressão sobre a sua capacidade de funcionar.

Essas nações do atol têm reservas sub-superficiais de água doce, que mudam com o nível do mar ou com a seca. Além de colocarem as populações em risco pela escassez de água. Além da água, a produção agrícola também é afetada e leva à escassez de alimentos e migrações internas.

Nas pequenas ilhas, essas mudanças logo farão com que os cidadãos mudem de lugar. E isso pode afetar um dos critérios que a Convenção de Montevidéu estabelece para uma nação, que é uma população permanente.

O próprio presidente de Kiribati, Anote Tong, disse “nossas ilhas, nossas casas, podem não mais ser habitáveis, ou mesmo existir, neste século”. E isso afeta um segundo critério para um Estado, que é um território. E como as mudanças climáticas não estão sendo levadas a sério como precisavam ser, esses países já começaram a sentir os efeitos.

Soluções

Uma das soluções propostas foi o ‘governo no exílio’. Tal questão permite que um governo funcione fora do seu território com a manutenção da sua população. Mas para isso funcionar, uma outra nação tem que renunciar a um pedaço do seu território.

É bastante improvável que uma nação ceda parte de seu território para outra. Então, essa sugestão não é uma solução eficiente no fim das contas. Também por essa dinâmica dificultar o poder entre as nações.

Se um país realmente desaparecesse, ainda não se sabe ao certo se ele conseguiria manter a sua soberania aos olhos da comunidade internacional. Segundo a ONU, o sumiço de um Estado é improvável, já que existe uma presunção de continuidade.

Futuro

A comunidade política internacional vem produzindo, ano após anos, acordos ambientais que não são muito inspiradores e não se preocupam em reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O princípio do poluidor-pagador diz que os custos da poluição devem ser proporcionais ao grau de responsabilidade na sua produção.

Esse princípio não deu muito certo. Isso porque a responsabilidade ainda é um debate entre os países industrializados e os países desenvolvimento. E a situação das ilhas piora à medida que a comunidade internacional não consegue enfrentar essas mudanças climáticas.

Se não houver uma ação concreta, os recursos vão diminuir e a erosão dos território irá aumentar por causa do nível do mar. E isso empurrará as pessoas para fora e colocará em risco a condição do Estado.

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