História

Os 5 deuses da morte, da destruição e do submundo

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Os deuses de diversas culturas são apresentados em diversas formas e tamanhos. Eles são tão diversos quanto as pessoas que os adoravam. Antes da chegada do monoteísmo no cenário mundial, tribos e outros reinos pagãos se inclinavam perante um panteão inteiro de divindades, algumas boas, e algumas más, todas responsáveis ​​por tudo o que está acontecendo ao redor do mundo. Cada um desses deuses tem uma história para contar.

Seus atributos ou qualidades são superiores ou supremos em relação às coisas da Terra. As coisas divinas são consideradas como eternas e verdadeiras, enquanto as coisas materiais são considerados como efêmeras e baseadas em ilusão.

Essas seres que se podem se qualificar como “divinos” fazem aparições, visões, profecias, milagres como ressurreição, imortalidade além de trazer graça e salvação. Também existem os deuses do caos, da destruição e da morte, como vocês vão acompanhar a seguir. Confira:

Hela – Os Vikings

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Hel é a deusa do submundo, o Helheim, dentro da mitologia nórdica. O nome dela é a fonte mais provável para o termo cristão “Inferno” usado na América do Norte e países de língua inglesa. Ela foi considerada pelos Vikings como a governante do submundo e tinha um exército de pessoas que morreram de qualquer doença ou velhice. Aqueles que morreram em batalha, por outro lado, iam para Valhalla para se juntar a Odin e os outros deuses.

Hel é a filha do deus Loki com a giganta Angrboda. Seus irmãos são o lobo Fenrir e a serpente Jormungand. Ela é descrita como uma semideusa bastante gananciosa com metade de seu corpo vivo e outro morto. Foi dito que, juntamente com o seu nascimento, a doença também veio ao mundo.

Após a morte de Baldur (filho de Odin), a deusa Frigga manda que resgatem o filho de Odin de Helheim. Hel concorda, mas apenas se todos os seres vivos se lamentarem da morte de Baldur. Baldur permaneceu em Helheim aguardando o Ragnarok (o fim dos tempos). Hel é geralmente retratada em preto e branco e o começo e o fim.

O Morrigan – Os celtas

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O Morrigan é a deusa da guerra, batalha, conflito e da fertilidade na mitologia celta. Ela é bastante conhecida na Irlanda e na França. Morrigan era uma das deusas mais reverenciados. Também conhecida como a “grande rainha” ou “rainha fantasma”, ela foi retratada como uma deusa ou como um trio de deusas irmãs. Este trio, por vezes, é diferente, mas na maioria dos casos é composta de Badb (corvo), Macha (soberania) e Nemain (frenesi em batalha). Seria algo semelhante à Trindade cristã.

Capaz de assumir a forma de um corvo, ela quase sempre aparece cercada por estas aves agourentas. Mas, em alguns lugares, ela é representada sob a forma de um lobo ou vaca. Este último parece indicar que ela também foi considerada a deusa da fertilidade e soberania. Alguns estudiosos acreditam que este era o seu aspecto primário e não a de frenesi e morte no campo de batalha.

Elrik – Xamanismo Siberiano

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Às vezes mostrado como um urso totêmico, Elrik ou Erlig foi a primeira criação de Tengri ou Ulgan; o deus criador dos povos turco-mongóis na Sibéria. Elrik está intimamente ligado à criação da humanidade, mas também é considerado o professor do pecado, e mais tarde, o governante do submundo, da escuridão e juiz dos mortos.

Um dia, Ulgan, a segunda divindade mais importante depois Kudai, viu um pedaço de lama flutuando no oceano. Ele deu-lhe um espírito e nomeou Elrik. No entanto, esta nova amizade e vínculo entre eles não iria durar já que Elrik foi impulsionado pelo orgulho. Ele queria ser igual a seu criador, mesmo que ele estivesse em uma posição inferior a ele.

Enquanto Ulgan estava modelando os seres humanos a partir do barro, ele percebeu que não poderia dar-lhes vida. Ele então pediu ajuda para Kudai. Durante sua ausência deixou um cão para proteger suas criações. Elrik vendo isso, subornou o cão, oferecendo-lhe uma túnica de ouro. Com os “sem alma” em sua posse, ele os contaminou ao cuspir neles. Em seu retorno, Ulgan transformou os modelos de barro de dentro para fora e é por isso que os seres humanos têm saliva.

Elrik foi então banido para a 9 ª camada da Terra, mas não antes de tomar alguns dos bonecos de barro com ele. Estes mais tarde se tornaram seus filhos e filhas. Elrik assumiu o comando de todos os que foram mortos, deixando Ulgan encarregado de “aqueles com respiração”. Essa apatia para com os mortos, como é o caso do Ulgan, é algo bastante comum entre os deuses criadores no Norte da Ásia.

Ahriman – Os persas

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De acordo com o zoroastrismo, a religião principal do Império Persa, Ahriman ou Angra Mainyu era o deus de tudo o que é mau e caótico no mundo. Ele é o irmão gêmeo do mal de Spenta Mainyu ou Ahura Mazda; o “Senhor do Sábios.” Tudo o que este último fazia, Ahriman faria o oposto. Ele também foi responsável por todas as dificuldades que o homem teve de suportar no mundo. Ele era o responsável pela geada no inverno ou o calor intenso no verão. A morte, no entanto, era outra questão.

A arma principal de Ahriman contra a humanidade era a luxúria. No princípio, o homem era quase sagrado e profundamente justo. A raça humana iria desempenhar um papel crucial em destruir o mal da face do mundo. Quando Ahriman viu o homem dessa maneira, ele desmaiou e permaneceu assim por três mil anos. Isso é até Jeh acorda-lo e “contaminar-se” com ele.

Batara Kala – Javanês e balinês

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De acordo com o javanês e balinês, Batara Kala, é um ogro-divindade, responsável pela criação da luz e da terra, governante do tempo, portador da destruição e devorador de pessoas sem sorte. Ele também é o governante do submundo, juntamente com sua consorte Setesuyara e ambos vivem em uma caverna.

Batara Kala é o filho do versão de Java de Shiva, Batara Guru. Esse cara tinha a mais bela mulher do mundo, chamado Dewi Uma. Desta união veio Batara Kala que também apareceu como um ogro feroz com um apetite insaciável e comportamento extremamente rude. Ele foi enviado na Terra pelos deuses, a fim de punir os ímpios. Infelizmente, Batara Kala só estava interessado em comer pessoas de forma aleatória, a fim de satisfazer o seu apetite.

Batara Kala também é creditado como criador dos eclipses, já que ele é um inimigo jurado do sol, lua e dos deuses.

 

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