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Ossos encontrados mostram para que era utilizado o Stonehenge

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Você já deve ter ouvido falar do Stonehenge, assim como a maior parte do mundo. Este trata-se de uma estrutura composta, formada por alguns círculos concêntricos de pedras. Alguns deles chegam a medir 5 metros de altura e seu peso pode ultrapassar 40 toneladas. Tema de alguns documentários, músicas e demais produções, o Stonehenge é mundialmente famoso e está localizado no Reino Unido, na Europa. Diversas pessoas do mundo inteiro viajam até o local para prestigiarem tudo de perto e há eventos importantes e marcantes por lá. Um exemplo disso é o nascer do Sol no dia 21 de junho de cada ano. Nessa data, em específico, nossa estrela principal nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal.

Recentemente, os monumentos voltaram a ser assunto, dessa vez envolvendo o mundo antigo. A carne de porco era considerada uma iguaria há cerca de 5 mil anos atrás. Um estudo recente mostra que populações antigas comiam esse alimento em banquetes especiais. Eles usavam a área do Stonehenge como cenário. Essas pessoas partiam de todas as partes do Reino Unido em uma longa caminhada e levavam com eles porcos vivos para o abate.

“Transportar porcos até mesmo por distâncias modestas na paisagem do neolítico deve ter exigido um esforço considerável”, disse Richard Madgwick, pesquisador da Universidade de Cardiff em um estudo publicado no periódico Science Advances. Alguns ossos desses animais foram encontrados em alguns pontos de escavação: nas Muralhas de Durrington, perto do Stonehenge, Marden e West Kennet, perto de Avebury e Mount Pleasant, uma vila próxima à costa leste da Inglaterra. Essas evidências, segundo os pesquisadores, mostram que diversos banquetes ocorriam no local durante o final do período Neolítico.

Antes da escavação, os cientistas não tinham certeza dessas origens das pessoas que faziam parte desses banquetes. Estima-se que apenas as grandes celebrações faziam parte desses rituais e ocorriam em monumentos grandiosos, tais como o Stonehenge. Provavelmente, esse local era, de fato, um local de comemorações antigas.

Suínos não nativos

Os porcos incorporam isótopos nos ossos e isso depende do que comem. Segundo a pesquisa, Madwick conseguiu identificar os isótopos nos ossos de pelo menos 130 porcos enterrados entre 2,8 mil e 2,4 mil a.C.. Um dos isótopos encontrados foi o Estrônico-87. Ele não costumava ser comum na região sul do país, mas era achado nas Terras Altas, que é uma zona de muitas montanhas na Escócia e em Wales. Outras amostras tinham isótopo de enxofre, que é original de locais próximos às costas do mar.

Os estudiosos concluíram que diversos desses animais não eram nativos da região onde encontraram seus ossos. Eles deveriam ter sido levados pelos povos pré-históricos até a área, a fim de servirem como alimento nas celebrações. Uma pequena quantidade de porcos encontrados na região do Stonehenge realmente foram criados por lá. Pelo menos cinco deles foram levados da Escócia, e os demais, de locais tão longe quanto Wales.

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