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Por que a ciência está colocando ‘’armaduras’’ nas vacas?

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Desde muito tempo nosso planeta vem sofrendo com drásticas mudanças que tem levado muita gente ao desespero. Casos graves como tsunamis, enchentes que destroem uma cidade toda e terremotos são algumas das coisas que acontecem com essas mudanças.

A natureza é uma das maiores preocupações mundias. O fato é que mesmo sabendo disso muita gente não dá a mínima importância e não faz sua parte. Mudanças climáticas começam a pesar sobre nossos ombros e, ainda assim, há quem diga que o efeito estufa não existe.

E o que pode surpreender muita gente são os lugares e coisas que podem interferir no efeito estufa. Por exemplo, as vacas tem uma grande conexão com o efeito estufa.  Acontece que as vacas, bem como outros animais ruminantes como ovelhas, cabras ou búfalos, por exemplo, produzem e liberam em nosso ambiente o gás metano. Ele contribui, e muito, para o efeito estufa. Esse caso pode até parecer brincadeira. Mas um experimento científico está colocando armaduras nas vacas. Isso é feito para medir a quantidade de gás metano presente na flatulência dos animais.

A digestão desses animais faz com que um grande volume de metano seja lançado na atmosfera do nosso planeta. E o metano, do mesmo jeito do gás carbônico, acelera o processo do efeito estufa. E isso faz com que a temperatura do planeta cresça a cada ano.

Espera-se que um novo regime seja implementado e com isso contribuir para a redução do gás na flatulência dos animais. Uma dessas medidas é que pequenas quantidades de algas marinhas são misturadas na ração. Depois adoçadas com melaço, para que o gosto salgado delas seja disfarçado. Essa dieta é conhecida como amostra de Lindhoff.

Quantidade

Cada vaca produz anualmente o equivalente a três toneladas de metano. E essa quantidade da criação bovina vai aumentando conforme aumenta a necessidade alimentar da população que não para de crescer.

Esse estudo está sendo feito pela Universidade de Kiel, na Alemanha, e ele pode ser um passo importante para tentar conter a crise climática. Esse método adotado já reduziu em 30% o índice de metano na flatulência dos bichos.

Em 2050, nosso planeta terá, segundo previsões, 9,8 bilhões de pessoas. E para sustentar todas elas o mundo vai precisar produzir 56% a mais de alimentos do que produzia em 2010, por exemplo. E se o nível do consumo de carne e produtos lácteos aumentar, nos hábitos atuais, serão necessários que seis milhões de quilômetros quadrados de florestas sejam convertidos em lugares para agricultura e pastagem. Essa área seria duas vezes maior que o tamanho da Índia.

De acordo com um relatório da ONU, que foi divulgado no começo do mês, ele sugeriu que o mundo tem que começar a adotar dietas mais saudáveis baseadas em vegetais para deter um pouco as mudanças climáticas. O sistema alimentar atual é correspondente a 25 e 30% dos gases de efeito estufa despejados na Terra.

Um ex-diretor do Instituto de Pesquisa de Impacto sobre Mudanças Climáticas de Postdam, na Alemanha, Johan Rockstrom, deu declarações. “Para ter alguma chance de alimentar dez bilhões de pessoas em 2050 dentro dos limites planetários, devemos adotar uma dieta saudável, cortar alimentos e investir em tecnologias que reduzem os impactos ambientais”, disse.

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