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Por que não existe mais a revista impressa da Playboy?

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A icônica revista Playboy tem como seu fundador Hugh Marston Hefner, ou apenas Hugh Hefner. O psicólogo e sociólogo empenhou os móveis de seu apartamento para lançar o primeiro número da publicação. A proposta inicial da revista era mostrar  as meninas de famílias de classe média conversando com os amigos, lavando a louça e em cenas eróticas.

A revista erótica mais famosa do mundo foi lançada em dezembro de 1953, e trouxe, em sua primeira edição, ninguém menos do que Marilyn Monroe. Foram, ao todo, 70 mil exemplares feitos na cozinha do apartamento de Hefner. O sucesso foi imediato e 54 mil exemplares foram vendidos em uma semana.

No Brasil, a revista foi lançada em 1975, se chamando “Homem”. Somente depois de três anos, o governo deu permissão para que fosse usado o nome Playboy.

Muitos dos seus ensaios fotográficos e capas influenciaram a moda, e deixaram os homens de boca aberta. Algumas edições, são cultuadas até hoje, como por exemplo, as edições francesas da revista e a comemorativa de 60 anos, com Kate Moss na capa.

A revista já teve várias celebridades posando para suas as câmeras. Algumas delas formam Charlize Theron, Madonna, Lindsay Lohan, Kim Kardashian e Pamela Anderson. E claro, várias também já recusaram propostas de sair na rvista. Nomes como Jessica Alba, Katy Perry e Jennifer Love Hewitt.

Em 2015, a revista decidiu parar de publicar mulheres totalmente nuas. Mas a popularidade ainda continuava. É claro que o tempo passou e algumas pessoas deixaram de comprar revistas impressas. Mesmo com essa mudança de comportamento, a Playboy mantinha seus exemplares nas bancas.

Mudança

Mas a icônica revista anunciou que a próxima edição de primavera será a última publicação impressa nos Estados Unidos.

“A interrupção da pandemia de coronavírus na produção de conteúdo e a cadeia de suprimentos tornou-se cada vez mais clara, fomos forçados a acelerar uma conversa que estamos tendo internamente: a questão de como transformar nosso produto de impressão nos EUA, para melhor atender ao que os consumidores desejam hoje”, explicou Ben Kohn, CEO da empresa.

“Vamos passar para uma programação de publicação digital primeiro para todo o nosso conteúdo”, continuou.

Claramente a pandemia do coronavírus não é a razão solo para essa mudança acontecer. De acordo com Kohn, a Playboy está mudando sua estratégia gradualmente para o digital nos últimos anos. Eles estão fazendo isso, aumentando a presença nas mídias digitais. Além de produzirem conteúdo original voltado especificamente para a internet.

Ainda não se sabe, se a revista cederá seus esforços de impressão para fora dos Estados Unidos. Outras mudanças já foram feitas pela Playboy , para tentar se adequar ao mercado. Como o fim da nudez total em 2015. Mas em 2017, o diretor criativo da revista e filho de Hugh, Cooper Hefner, voltou com a nudez para a publicação.

“Hoje estamos recuperando nossa identidade e reivindicando quem somos. Serei o primeiro a admitir que a maneira como a revista retratou a nudez foi datada. A nudez nunca foi o problema, porque a nudez não é um problema”, ressaltou Cooper, na época.

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