Na noite de 14 de abril de 1912, o navio Titanic colidiu com um iceberg gigante. Por conta dessa colisão, o casco do navio ficou danificado e toda a embarcação afundou no largo da costa de Newfoundland, no Canadá. O acidente aconteceu na viagem de estreia desse navio chamado de “inafundável”.
Desde então, esse naufrágio faz parte da cultura mundial e o interesse pela embarcação em si e por tudo que a circunda ainda é bem presente na sociedade. Tanto que um relógio de bolso de ouro que foi dado para o capitão que salvou 700 sobreviventes do Titanic acabou sendo vendido por praticamente dois milhões de dólares, aproximadamente 11 milhões de reais. Esse valor foi um novo recorde para os artefatos envolvendo o famoso naufrágio.
Esse relógio de 18 quilates da Tiffany & Co. foi dado para o Capitão Arthur Rostron por três mulheres que sobreviveram ao Titanic. Na época, Rostron estava no comando do RMS Carpathia e o desviou para salvar essas mulheres e mais outros sobreviventes depois que o famoso navio colidiu com o iceberg.
G1
De acordo com Henry Aldridge & Son, os leiloeiros, quem comprou o relógio foi um colecionador dos Estados Unidos. Para levá-lo para casa, ele desembolsou 1,56 milhão de libras esterlinas, aproximadamente 11 milhões de reais. Ainda conforme os leiloeiros, esse foi o maior valor pago em um objeto relacionado ao Titanic.
“Foi apresentado principalmente em gratidão pela bravura de Rostron em salvar aquelas vidas. “Sem o Sr. Rostron, aquelas 700 pessoas não teriam sobrevivido”, disse Aldridge.
G1
O recorde anterior era também de um relógio de bolso de ouro. No caso, ele era de John Jacob Astor, o homem mais rico a bordo do navio. O artefato foi recuperado depois de sete dias do naufrágio no corpo de Astor e foi vendido por praticamente 1,5 milhão de dólares, cerca de oito milhões de reais.
“Todo homem, mulher e criança tinha uma história para contar, e essas histórias são contadas mais de um século depois por meio de objetos”, pontuou Aldridge.
Fonte: G1
Imagens: G1