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A música que tomou conta da internet, Toma Toma Vapo Vapo, de Zé Felipe, se tornou alvo de processo por plágio. O compositor José Carlos de Lima Pereira afirma que a música foi plagiada da música Vip Vap, de sua autoria. O caso envolvendo um dos principais sucessos da carreira de Zé Felipe foi divulgado pela coluna Lucas Pasin, do UOL.
O processo de plágio corre na Comarca de Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Assim, o processo cita a agência Talismã Digital, MC Danny, que faz a parceria com Zé Felipe na faixa, e os compositores Lucas Medeiros, Shylton Fernandes e Vinícius Poeta.
Segundo Carlinhos Mutuca, nome artístico de José Carlos Lima Pereira, a música Vip Vap foi divulgada na televisão, como no Programa do Ratinho e no Legendários. Dessa forma, Mutuca afirma que a música de Zé Felipe se assemelha com a sua, registrada em 2020, por conta das palavras do refrão.
O compositor ainda aponta que as palavras “Toma Toma Vapo Vapo” possuem o mesmo sentido sexual de “Vip Vap”. Pelo suposto plágio, Carlinhos Mutuca pede reconhecimento como autor da obra que inspirou a canção de Zé Felipe. Além disso, ele pede uma indenização por danos morais, com valor mínimo de R$ 30 mil.
Resposta de Zé Felipe
A Talismã Digital e Zé Felipe enviaram uma nota ao colunista em que afirmam que “o departamento jurídico está elaborando defesa comprovando que inexiste razão no mérito do pedido, como também que Zé Felipe é apenas o intérprete da música (cantor), as demais questões deverão seguir entre o Autor e as gravadoras/produtoras.”
Além disso, Vinícius Poeta, um dos compositores de “Toma Toma Vapo Vapo”, diz: “Neste caso, qualquer leigo percebe que não existe nenhum trecho nem que lembre nada nas duas músicas. Nossa editora já está tomando as providências cabíveis. Fico triste.” Lucas Medeiros completa: “Já ouvimos a música e não tem nenhum trecho parecido, muito menos igual”.
Dua Lipa é acusada de plágio pela segunda vez por ‘Levitating’
Axelle/Bauer-Griffin/ FilmMagic
Apenas alguns dias depois da banda Artikal Sound System processá-la, a cantora Dua Lipa está enfrentando outro processo de plágio pela música “Levitating”. Dessa vez, os compositores L. Russell Brown e Sandy Linzer abriram a ação judicial.
Assim, os compositores acusam a cantora de usar parte das músicas “Wiggle and Giggle All Night”, de 1979, assim como “Don Diablo”, de 1980, sem autorização prévia. De acordo com Linzer e Brown, a melodia do hit de Dua Lipa é uma réplica de trechos das canções.
O jornal inglês The Guardian revelou que os compositores destacaram trechos de entrevistas antigas da artista inglesa em que ela “admitiu que deliberadamente emulou eras anteriores” e se “inspirou” em músicas antigas para a criação do som “retrô” do álbum de 2020, “Future Nostalgia”.
Além de Dua Lipa, o processo de plágio também cita a gravadora Warner Music Group, o rapper DaBaby, que participa do remix da faixa, e outros compositores e produtores envolvidos na música. Dessa forma, o jornal The Guardian destacou que, até o momento, Dua Lipa não respondeu à acusação de plágio e nem comentou sobre à imprensa.
Na última terça-feira (1), Dua Lipa já havia recebido a primeira acusação de plágio pela faixa “Levitating”, depois que a banda Artikal Sound System abriu o processo. De acordo com a banda, a faixa da inglesa se parece muito com a música “Live Your Life”, de 2017. Por essa razão, acredita-se que era “improvável que tenha sido criada de forma independente”.
Inspirações
Outros exemplos de plágio que aconteceram recentemente são “Blurred Lines” de Pharell, Robin Thicke e T.I., usando “Got to give it up” de Marvin Gaye como inspiração. “Dark Horse” de Katy Perry sendo apontada como uma cópia de “Joyful noise” do rapper Flame. Por fim, “Misery Business” de Paramore foi creditado posteriormente na música “Good 4 u” de Olivia Rodrigo.
Fonte: Metrópoles
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