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Na noite de 14 de abril de 1912, o navio Titanic colidiu com um iceberg gigante. Por conta dessa colisão, o casco do navio ficou danificado e toda a embarcação afundou ao largo da costa de Newfoundland, no Canadá. O acidente aconteceu na viagem de estreia desse navio chamado de “inafundável”.
Mesmo que o naufrágio tenha acontecido há anos, ele ainda desperta muita curiosidade nas pessoas e é objeto de vários estudos. Por conta disso, várias expedições são feitas até o naufrágio do Titanic. Contudo, recentemente, uma dessas expedições não teve o fim esperado.
De acordo com a BBC, um submersível que era usado para fazer essa expedição desapareceu no oceano Atlântico. Segundo a Guarda Costeira, eles já começaram uma missão de resgate. No entanto, ainda não existem informações a respeito de quantas pessoas estavam a bordo desse veículo que desapareceu.
Desaparecimento
OceanGate Expeditions
A empresa dona desse submersível é a ”OceanGate Expeditions”, e ela faz essas expedições até o naufrágio do Titanic desde 2021. Ao todo, a experiência dura 10 dias, sendo oito deles em alto mar.
Há três dias, a empresa publicou uma foto dos tripulantes que foram nessa última expedição. E nos comentários do post, vários usuários questionaram a respeito do desaparecimento deles. No entanto, a empresa ainda não se manifestou sobre.
“Todo o nosso foco está nos tripulantes do submersível e suas famílias. Estamos profundamente gratos pela ampla assistência que recebemos de várias agências governamentais e empresas de alto mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível”, disse a OceanGate, em nota, para a BBC.
Titanic
Mistérios do mundo
A viagem do Titanic partiu de Southampton, no Reino Unido, e tinha como destino Nova York. Depois do seu naufrágio, foi somente em setembro de 1985, 73 anos depois, que o navio foi encontrado. No entanto, seus destroços nunca foram retirados do fundo do mar.
O interesse pelo Titanic existe mesmo anos depois do seu naufrágio. Parte disso se deve ao filme homônimo de James Cameron, mas ele também existe porque não se sabe tudo a respeito do acidente. E tudo que o envolve parece gerar um grande interesse.
Tanto é que, desde que os destroços do navio foram descobertos, vários aventureiros e mergulhadores vão até eles e documentam, da sua forma, a embarcação. E claro que ver os restos do famoso navio de perto é um experiência única, mas não é mais necessário descer até as profundezas do oceano para ver como o Titanic está no fundo do mar. Isso porque o “sósia” virtual dele dá às pessoas e aos pesquisadores novos insights a respeito das últimas horas do navio na superfície.
Através do modelo 3D é possível dar zoom e observar todo o navio, o que aumenta a possibilidade de que cada detalhe seja analisado de forma minuciosa. “Este é o Titanic como nunca se viu antes”, disse Gerhard Seiffert, especialista em imagens 3D da Magellan.
Esse modelo 3D do navio foi criado através de mais de 715.000 imagens de sonar e filmagens em 4K feitas por 200 horas em dois submersíveis que foram chamados de Romeu e Julieta. Com todos esses dados, os pesquisadores conseguiram montar o modelo com uma precisão milimétrica, mostrando desde os rebites, o número de série do Titanic até o campo de cinco quilômetros com os destroços em sua volta.
Felizmente, esse modelo pôde ser criado, porque o icônico navio está sendo corroído por micróbios do fundo do mar. Além, é claro, da embarcação já ter sofrido danos durante as operações de resgate.
Na visão de Parks Stephenson, um especialista de longa data no Titanic, isso foi o “ponto de virada”. Até porque, através do modelo 3D os engenheiros terão a oportunidade de se aprofundar em toda a mecânica do naufrágio. Ou seja, o mais provável é que no futuro mais detalhes sobre o Titanic sejam revelados.
Fonte: Itatiaia, Mistérios do mundo
Imagens: OceanGate Expeditions, Mistérios do mundo
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