Ciência e Tecnologia

Vídeo mostra armas que vão dar fim aos drones

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O protótipo de primeira arma laser anti-drone está pronto e foi apresentado no início recentemente. Em suma, o protótipo foi produzido pela Raytheon, uma prestadora de serviços militares. A Força Aérea dos EUA implantará a arma em um experimentono exterior, que certamente vai durar um ano. Em suma, o objetivo é treinar as pessoas para usá-la e testar sua eficácia.

Para identificar possíveis ameaças, o protótipo usa um sensor eletro-óptico/infravermelho. Nesse ínterim, o protótipo, de “energia direcionada”, utiliza um laser para derrubar drones inimigos. Além disso, a arma é ‘alimentada’ via energia tradicional, por meio de uma tomada padrão de 220 volts. Nesse ínterim, conectado a um gerador, pode fornecer um “número quase infinito de disparos”.

Analogamente, a Marinha dos EUA está testando um laser anti-drone  do tipo desde 2017. Entretanto, esta é a primeira entrega pública de uma dessas armas à Força Aérea. Ademais, a protótipo foi criado porque os drones, também conhecidos na comunidade militar como sistemas aéreos não tripulados (UAS) ou Vants (veículos aéreos não-tripulados), na última década, viram um tremendo salto, no uso de organizações terroristas, como o Estado Islâmico.

O vídeo

O vídeo foi postado no YouTube, pela própria Raytheon, em 2018. Nele, é possível observar como o sistema de armas funciona para enfrentar possíveis ameaças.

“Cinco anos atrás, poucas pessoas se preocupavam com a ameaça de drones”, disse Roy Azevedo, presidente da Raytheon Space e Airborne Systems, em comunicado publicado no site da empresa.

“Agora, ouvimos sobre ataques ou incursões o tempo todo. Nossos clientes viram isso acontecer e nos pediram para desenvolver uma capacidade de defesa contra-UAS urgentemente. Fizemos exatamente isso, passando da prancheta para a entrega em menos de 24 meses”.

Apesar da declaração da Raytheon de que esta é a “primeira” arma anti-drone dada à Força Aérea, os lasers são usados ​​pelos militares dos EUA no campo de batalha há mais de uma década. Desde de 2003, por exemplo, o sistema laser ZEUS vem sendo utilizado pelas forças armadas dos EUA, para destruir IEDs no Iraque e no Afeganistão.

Armados com lasers

As forças armadas dos EUA começaram a experimentar armas laser anti-drone, desde 1970. Em contrapartida, estudos para desenvolver tais armamentos começaram na década de 1960. O ARPA (agora DARPA) destruiu um drone no céu, pela primeira vez em 1973. Em suma, o drone foi destruído por meio de uma arma a laser, que funcionava aquecendo o motor de uma aeronave, fazendo com que ela explodisse.

Até 2021, a Marinha dos EUA pretende estar armada com lasers. Além de todo o armamento convencional, os navios usarão raios laser capazes de detectar e incinerar os aviões inimigos. Além disso, as armas não devem destruir apenas aviões inimigos. Estima-se que o armamento pode eliminar até pequenos barcos.

A Lockheed Martin e a Marinha estão trabalhando em testes de ataque, contra alvos simulados para preparar esses lasers de alta energia para a guerra. Em suma, foi projetada para vigiar, rastrear e destruir alvos a partir de um sistema de navio integrado, que consiste em radar avançado, tecnologia de controle de incêndio e sensores de alvo. A arma foi chamada de HELIOS.

Quanto mais distante estiver o alvo detectado, mais tempo os comandantes terão para tomar decisões de combate, considerando o tempo de disparo e de uma possível resposta. Portanto, ter um sistema que sintetiza essa função, altera o nível da guerra marítima.

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