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4 aparelhos de ar-condicionado bons e baratos para refrescar

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Claro que com o mundo cada vez mais quente é praticamente impossível que as pessoas não procurem por lugares refrigerados. Nisso, a demanda por aparelhos de ar-condicionado aumenta. Esse eletrodoméstico se tornou uma das principais coisas na lista de desejo dos brasileiros. Contudo, por mais que ele traga um alívio para as altas temperaturas, a conta uma hora chega, literalmente.

Por conta do consumo, muitas pessoas ficam em dúvida sobre ter ou não um aparelho. Mas o calor dos primeiros meses faz com que todos desejem um ar-condicionado. Justamente por isso que nessa época do ano os preços desses aparelhos aumentam muito. Felizmente, é possível sim achar alguns aparelhos bons e baratos.

Bons e baratos

1 – Ar-condicionado split LG Dual Inverter Voice 9.000 BTUs

Canaltech

Esse é o primeiro aparelho a ser recomendado e é o mais vendido no Magalu. O destaque dele é por conta do seu formato split e da sua tecnologia Inverter. Essa tecnologia faz a gerência da potência da refrigeração do ar-condicionado de acordo com a temperatura do ambiente e conforme for a necessidade de ele ficar mais frio. Por conta disso, ele tem uma eficiência energética maior.

O modelo de 9.000 BTUs custa cerca de R$ 3.200.

2 – Ar-condicionado split Samsung Digital Inverter Ultra 9.000 BTUs

Canaltech

O modelo é um pouco mais acessível do que o da LG, chegando a praticamente R$ 3.000. O split Samsung Digital Inverter Ultra é um dos modelos custo-benefício com essa tecnologia e por isso tem a promessa de consumir menos energia. Outro ponto a favor é que os ares-condicionados split têm um nível de ruído baixo.

3 – Ar-condicionado de janela Consul CCB07FB 7.500 BTUs

Canaltech

Mesmo que o modelo de ar-condicionado de janela não apareça mais com tanta frequência, ele ainda é um modelo popular e mais baratos do que os split. No caso de um aparelho de janela, o Consul CCB07FB, pode ser encontrado na faixa dos R$ 2.000. O design desse ar-condicionado é bem moderno e compacto. Além disso, ele tem um painel frontal que ajuda no momento da limpeza do filtro. E ele tem duas funções: ventilar e resfriar.

4 – Ar-condicionado split TCL Elite Series A1 9.000 BUTs

Canaltech

A quarta recomendação de ar-condicionado bom e barato é esse da TCL, que está na faixa dos R$ 2.300. O que diferencia esse modelo são as funções de conforto, como por exemplo, o modo Silêncio que diminui o nível de ruído, e o modo Não Perturbe que apaga a luz do display. O Elite Series A1 também tem o modo Eco, que é um consumo baixo de energia.

Temperatura

Zoom

Por mais que o ar-condicionado tenha o objetivo de deixar o ambiente mais fresco por conta do calor externo, esse aparelho pode ser a causa para o aumento das temperaturas.

De acordo com um estudo europeu, o calor gerado pelas casas com ar-condicionado pode aquecer a atmosfera de uma cidade em mais de 2° C. Isso gerou um grande debate público depois que a deputada francesa Mathilde Panot mostrou os resultados do estudo durante uma entrevista. Ela usou dados desse estudo publicado em 2020 baseado em algumas cidades, dentre elas, Paris.

Conforme pontua o estudo, esses aumentos de temperatura provocados pela tecnologia “dependem da hora do dia e das características da onda de calor, principalmente da sua intensidade”. E as previsões foram modeladas pelos pesquisadores com uma onda de calor em 2003 que matou mais de 14 mil pessoas na França.

Baseando-se nisso, os pesquisadores descobriram que depois de “nove dias de uma onda de calor semelhante à de 2003”, o uso frequente do ar-condicionado pelas pessoas iria aumentar a temperatura do ar “em até 2,4°C”.

Isso acontece porque, de acordo com o Euronews, os aparelhos de ar-condicionado funcionam como se fossem uma bomba de calor. Ou seja, eles resfriam o ambiente, mas liberam o ar quente para fora. Além disso, eles também liberam gases nocivos que aquecem a Terra.

Infelizmente, o uso do ar-condicionado não é o único fator que tem aumentado as temperaturas no mundo todo. E de acordo com um estudo feito pela Universidade Britânica de Exeter, a temperatura da superfície do planeta está caminhando para ter um aumento de 2,7° Celsius até 2100 com relação à era pré-industrial. Por conta desse aumento, dois bilhões de pessoas enfrentarão um calor nunca antes visto.

Conforme pontuaram os autores, esse estudo é um dos raros que mostra o custo humano e reforça a urgência climática. Isso porque, normalmente, os estudos mostram outros pontos, como por exemplo, prejuízos financeiros. No entanto, esse focou no número de pessoas que será afetado com esse calor extremo.

“Precisaremos de uma remodelagem profunda da habitabilidade da superfície do planeta, o que poderia resultar potencialmente em uma reorganização em grande escala dos lugares onde as pessoas vivem”, afirmou Tim Lenton, líder do estudo.

Ainda de acordo com o estudo, os países que mais irão sofrer são Índia, Nigéria e Indonésia. Esses países irão enfrentar um aumento de temperatura tão grande que pode acabar colocando a vida dos seus habitantes em risco.

Entretanto, conforme aponta Lenton, se o aquecimento global for limitado em 1,5° C, que era o objetivo do Acordo de Paris de 2015, a quantidade de pessoas que será exposta a um calor extremo iria diminuir e ser menos de meio bilhão. “Para cada acréscimo de 0,1°C acima dos níveis atuais, são 140 milhões de pessoas a mais que sofrerão com um calor perigoso”, pontuou ele.

O aquecimento da Terra atual é de aproximadamente 1,2° C por conta da atividade humana, especialmente pelo uso de combustíveis fósseis, como o carvão, o petróleo e o gás. Com essa temperatura já é possível sentir as consequências com as ondas de calor, que estão cada vez mais extremas, além dos incêndios florestais, das secas e de mais outras coisas.

O estudo estipulou o parâmetro de “calor mortal” com a média anual de 29°C. Os riscos vão ficando maiores em locais perto da linha do Equador que, mesmo com um calor menos extremo, a umidade impede que o corpo se refresque através da transpiração.

Fonte: Canaltech, Olhar digital

Imagens:Canaltech, Zoom

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