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5 meses após estupro coletivo de jovem, o que aconteceu com os suspeitos?

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Os homens comumente reproduzem no cotidiano traços da cultura do estupro. Você sabe quais são os países onde mais acontecem estupros? Aqui no site da Fatos Desconhecidos, nós já exibimos para você quais são eles.

Em maio de 2016, uma adolescente de 16 anos foi violentada coletivamente por mais de 30 homens no Rio de Janeiro. A jovem contou à polícia que foi dopada e estuprada por criminosos armados com fuzis e pistolas.

O crime ocorreu em uma casa na favela do Barão, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Vídeos do crime foram gravados e divulgados na internet exibindo cenas de abuso e com a vítima tentando resistir aos atos violentos.

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De acordo com o portal G1, a polícia civil, depois de apurar os inquéritos, indiciou sete pessoas pelo estupro no Morro do Barão.

A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) concluiu o inquérito sobre o caso, feito com todos os laudos periciais, inclusive o do celular de Raí de Souza, de 22 anos, um dos três suspeitos que estão presos pelo crime.
‘Hoje eu estou trazendo a conclusão do inquérito. É um crime que chocou o Brasil e vai fazer história no país, até pela forma hedionda que ele foi praticado’, afirmou a delegada Cristiana Bento.
Quem são os indiciados
– Raí de Souza, que gravou e transmitiu o vídeo;
– Raphael Duarte Belo, que fez uma selfie e transmitiu o vídeo;
– Um menor conhecido como Perninha – neste caso, o processo será desmembrado e encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude, e ele responderá por ato infracional análogo aos crimes.
– Moisés Camilo de Lucena, conhecido como Canário, um dos traficantes do Morro da Barão;
– Sergio Luiz da Silva, o Da russa, chefe do tráfico no Morro da Barão
– Michel Brasil da Silva, indiciado pela divulgação de imagens
– Marcelo Miranda, também indiciado pela divulgação de imagens.
Agora, o Ministério Público vai decidir se os maiores de idade serão denunciados. Se isso acontecer, o caso vai para a Justiça, que decide se os denunciados vão virar réus.
O jogador de futebol Lucas Perdomo Duarte, que chegou a ser preso, não vai ser indiciado por nenhum crime, por falta de prova.”

Mas o tempo passou e ainda nada foi anunciado a respeito do desfecho do caso. O que aconteceu com os suspeitos, depois de 5 meses após o estupro coletivo?

Rio de Janeiro - Delegados da DRCI, Alessandro Thiers, da PCRJ, Fernando Veloso e da Criança e Adolescente Vítima, Cristina Bento, falam sobre caso de estupro coletivo sofrido por jovem (Tomaz Silva/Agência Brasil)

De acordo com o portal Band notícias, depois de cinco meses do estupro coletivo, “apenas dois dos sete acusados pelo crime estão presos e um deles está foragido. As acusações são por estupro de vulnerável e produção ou divulgação de imagens do crime.”

A promotoria do caso admite que talvez nunca se saiba quantas pessoas participaram da série de abusos contra a garota. A delegada Cristina Bento, que esteve com a garota, afirma que “vejo ela como muitas meninas do baile funk. Ela foi abusada e retornou na favela para buscar o celular.

Essas meninas são tão coisificadas que não tem a dimensão da violência“. Já a promotora que está responsável pelo processo conta que o caso “chama a tenção porque a gente teve a divulgação de um vídeo, que era muito chocante, e que causou uma enorme repercussão. O cotidiano das barbáries criminais é repleto de crimes contra a liberdade sexual.”

Você se lembra do caso? Mande seu comentário para gente!

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