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6 pessoas que negaram o COVID-19 e acabaram morrendo da doença

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Estamos vivendo a pandemia do coronavírus há mais de um ano. Por ser um vírus mortal, as autoridades de todo mundo se mobilizaram com a situação e tentaram conter o surto.

Desde a sua identificação, ele já fez várias vítimas e infectou inúmeras pessoas. E os números não param de crescer. Na urgência de tentar conter o mais rápido possível a pandemia de coronavírus, laboratórios do mundo inteiro se mobilizaram em busca de uma vacina eficaz contra a COVID-19.

A mobilização teve um bom resultado. Tanto que alguns países já começaram a vacinar sua população. No Brasil a vacinação começou no dia 18 de janeiro. E mesmo que há mais de um ano estamos vendo o estrago e o perigo real desse vírus existem pessoas que ainda negam, ou menosprezam o novo coronavírus.

Alguns desses negacionistas viram da pior forma possível que o COVID-19 não é “uma gripezinha”, não é um vírus qualquer e realmente existe. Mostramos aqui casos de negacionistas que acabaram morrendo por conta do coronavírus.

1 – Dmitriy Stuzhuk

O treinador fitness ucraniano era um dos que defendiam que a COVID-19 era uma invenção. E no final, ele acabou sendo uma das vítimas da doença. Dmitriy morreu aos 33 anos de idade, depois de ter sido infectado com o novo vírus.

“Eu era um dos que acreditavam que a covid-19 não existia… até ficar doente”, disse ele em seu Instagram.

Os sintomas começaram em uma viagem à Turquia quando o treinador sentiu dificuldades para respirar. E no outro dia teve vários episódios de tosse persistente, o que é um dos sintomas do COVID-19. O estado de saúde de Dmitriy piorou e foi quando ele fez o teste e confirmou que estava infectado.

Quem anunciou a morte do homem foi sua ex-mulher, Sofia Stuzhuk. “Para o resto da minha vida, ficarei grata pelos nossos três maravilhosos filhos”, escreveu.

2 – Garry Matthews

Esse homem era morador da cidade de Shrewsbury, na Inglaterra. Garry negava a existência da doença. E ele foi contaminado uma semana antes de morrer, no dia 1 de janeiro desse ano. O homem tinha 46 anos de idade e atuava como um ativista negacionista nas redes sociais.

Como ele acreditava que o coronavírus era uma invenção do governo, Garry se recusava a usar máscara e participava constantemente de reuniões com outros negacionistas.

3 – Erin Hitchens

A pastora norte-americana de 46 anos foi mais uma vítima do negacionismo. No começo da pandemia, ela duvidou da doença e chamou o vírus de “farsa”. Erin morreu por conta de problemas cardíacos provocados pela COVID-19.

A mulher adoeceu em abril de 2020 e ficou meses na unidade de terapia intensiva (UTI). Ela teve que ser sedada e entubada e mesmo assim não apresentou sinais de melhoras.

Ela e o marido, Brian Lee Hitchen, que também foi diagnosticado com COVID-19 mas se recuperou não acreditavam na doença e achavam que era manobra do governo. Por isso eles não tomaram os cuidados necessários. Em entrevista, Brian disse que desejava ter acreditado desde o começo e pediu que sua esposa o perdoasse um dia.

4 – John Magufuli

O presidente da Tanzânia se dedicou a minimizar a gravidade do coronavírus no último ano inteiro. Ele bloqueou o envio de dados do contágio à OMS e afirmou que o seu país estava “protegido por Deus”.

Enquanto a maior parte do mundo alertava seus cidadãos a respeito da doença mortal, Magufuli desprezou as recomendações, como o uso de máscaras os bloqueios e o distanciamento social. Contudo, Magufuli acabou sendo contaminado pelo vírus e acabou morrendo aos 61 anos de idade.

O presidente da Tanzânia morreu negando os efeitos do coronavírus. Tanto que a causa divulgada de sua morte foi “problemas no coração”.

5 – Pierre Nkurunziza

Ele era presidente do pequeno país chamado Burundi, na África. O homem era um negacionista da pandemia que minimizou os perigos da crise sanitária em seu país dizendo: “Deus limpou o coronavírus dos céus de Burundi”.

Nkurunziza chegou até a expulsar o representante da OMS do seu país. Ele foi infectado pelo COVID-19 e não resistiu à doença, que é real e mortal. Nkurunziza morreu aos 55 anos de idade.

6 – John W. McDaniel

O americano de 60 anos de idade morreu depois de cinco semanas de ter escrito em seu Facebook, que o coronavírus era uma “jogada política” e que ele iria continuar sua vida como sempre viveu, sem cumprir nenhuma medida de segurança.

O homem de Ohio foi contra todas as medidas de segurança desde meados de março de 2020. Basicamente, foi quando o governador do estado dos EUA as instaurou. “É uma estupidez. Ele não tem autoridade para isso. Quem é paranoico com a ideia de ficar doente, deve ficar em casa. Mas nós, que não o somos, temos o direito de viver a vida. A loucura tem de acabar”, escreveu ele em seu Facebook.

Duas semanas depois disso McDaniel adoeceu e foi diagnosticado com coronavírus. O homem faleceu depois de duas semanas do seu diagnóstico.

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