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7 mais famosas execuções de guilhotina da História

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Cortem a cabeça! Essa frase pode ser lembrada saindo da boca da Rainha de Copas em Alice no País das Maravilhas. Mas acontece que execuções de guilhotina realmente aconteceram durante um período da História. Nos séculos antes da Revolução Francesa, vários métodos de execução eram usados, dependendo da natureza do crime. E também era levado em consideração a posição da pessoa condenada na sociedade.

E para que métodos brutais fossem banidos, homens pediram uma maneira mais humana e igualitária de execução. E no dia 10 de outubro de 1789, Joseph-Ignace Guillotin propôs uma reforma na pena de morte. O rei proibiu algumas das formas mais bárbaras. E o médico do rei, Antoine Louis, projetou um protótipo de uma lâmina mecânica que cortaria rapidamente a cabeça de uma vez. Mostramos aqui algumas execuções famosas.

1 – Nicolas Jacques Pelletier

Os crimes de Pelletier incluíam assalto, roubo e estupro. Uma vítima depois de ser atacada chorou por ajuda. Isso chamou atenção de um guarda que prendeu Pelletier. O juiz Jacob Augustin Moreau condenou então Pelletier à morte.

Pelletier foi a primeira pessoa a ser executada por guilhotina. O carrasco testou primeiro a guilhotina em cadáveres que foram doados por um hospital. E quando as autoridades ficaram satisfeitas com o resultado da guilhotina, eles avançaram com a execução.

2 – Eugen Weidmann

Weidmann era um alemão que planejava sequestrar turistas franceses ricos para roubar o seu dinheiro. Ele também praticou alguns assassinatos. O último assassinato que ele cometeu foi quando a polícia o identificou, porque seu cartão de visitas foi deixado no escritório da vítima.

O homem tentou resistir à prisão, mas a polícia o deixou inconsciente com uma martelada. Sob custódia, Weidmann confessou os crimes. Em 17 de junho de 1939, Weidmann foi guilhotinado. E ele foi o último a ser executado em público.

3 – Hamida Djandoubi

Por mais que Eugen Weidmann tenha sido a última pessoa a ser executada publicamente pela guilhotina, ele não foi a última de fato. Djandoubi tentou fazer com que sua namorada, de 21 anos, se prostituísse. É claro que ela não ficou com ele. Mas ele conseguiu outras duas meninas para fazer o trabalho.

O homem foi até a casa de sua ex, bateu nela, apagou um cigarro aceso em seus seios e genitais e a levou para um lugar isolado onde a estrangulou. Um mês depois, ele tentou fazer a mesma coisa com outra mulher, mas ela conseguiu fugir e o reportou para a polícia. Ele foi a última pessoa a ser executada por guilhotina em 10 de setembro de 1977. Mas ele não foi o último homem condenado à guilhotina, apesar de tais condenações não terem sido concluídas assim.

4 – Hans Fritz Scholl e Sophia Magdalena Scholl

A França não foi o único país a usar a guilhotina. A Alemanha também usou a punição, pelo menos, desde o Império Alemão, até 1966. E nesse espaço de tempo, aconteceu também o nazismo. E registros sugerem que mais de 16 mil pessoas encontraram seu fim na guilhotina alemã.

Duas vítimas famosas foram os irmãos Scholl. Eles ajudaram a fundar um movimento não violento de resistência anti nazista chamado Rosa Branca. A organização se opunha à crueldade nazista. Os irmãos foram condenados à guilhotina e executados no dia 22 de fevereiro de 1943.

5 – Marie-Anne Charlotte de Corday d’Armont

Ela é uma das assassinas mais famosas do mundo. Ela culpou o radical jacobino Jean-Paul Marat pelo grande derramamento de sangue da Revolução Francesa. Em certa ocasião, ela foi visitar Marat, mentindo que tinha conhecimento de uma revolta contra o governo revolucionário.

Enquanto ele escrevia os nomes que a mulher ditava, ela o esfaqueou no peito. Ela cortou a aorta e o pulmão de Marat. A mulher então foi condenada por assassinato. Supostamente, depois da decapitação de Marie-Anne, em 17 de julho de 1793, um homem levantou sua cabeça e bateu nela.

6 – Alexandre François Marie de Beauharnais

Esse nobre francês serviu como deputado nos Estados Gerais e depois como Presidente da Assembleia Nacional Constituinte. E terminou sua carreira como General do Exército do Reno. Ele foi preso por falta de sucesso militar e foi sentenciado à morte.

Ele pode parecer apenas mais um caso de um nobre sendo guilhotinado. Mas o seu lugar na história está exatamente marcado por causa de sua execução. Ele foi guilhotinado em 23 de julho de 1794. Sua mulher, Josephine, que estava presa na mesma prisão que o marido, foi libertada e acabou se casando com Napoleão Bonaparte. Tal fato fez com que ela se tornasse a primeira imperatriz dos franceses.

7 – Olympe de Gouges

Ela era uma autora feminista por excelência durante a Revolução Francesa. Em 1971, ela fez sua própria Declaração dos Direitos da Mulher e do Cidadão, em resposta à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Ela defendia a igualdade de gênero e o abolicionismo.

Mas suas ideias foram demais para o partido político dominante na França, em 1793. Ela foi presa por suposta simpatia monárquica e foi executada logo depois. Ela foi morta no dia 3 de novembro de 1793.

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