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7 perguntas respondidas sobre a vida e a morte

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A única certeza da vida é a morte e isso é um fato, mas também não impede o ser humano de tentar entendê-la ao máximo e tentar desvendar os seus mistérios. Perguntas que parecem bobas mas que costumam ser indagações que as pessoas podem não saber a resposta, como por exemplo, o que veio primeiro o ovo ou a galinha?

A vida existe no nosso planeta há 3,5 bilhões de anos e mesmo com esse tanto de tempo, algumas questões ainda estão sem respostas como qual é o significado da vida, existe vida após a morte, são perguntas típicas de um filósofo e também tão antigas quanto a própria humanidade. Separamos aqui algumas perguntas e as respostas.

1 – Quanta vida já existiu?

Dizer quantas criaturas poderiam ter habitado a Terra ao longo da história é difícil, mas o que se acredita é que ela existe há pelo menos 570 milhões de anos. Até agora, os fósseis são uma porcentagem pequena em comparação com os restos pré-históricos que os humanos não acharam ou foram destruídos. Mas os cientistas conseguiram achar uma correlação entre o número de fósseis e as espécies atualmente conhecidas para estimar o total de vida que já existiu. E eles estão convencidos de que 99,9% das espécies da Terra estão extintas. Isso porque em média 80% de todos os seres vivos foram apagados da Terra nas suas cinco extinções em massa.

2 – É possível estar vivo e morto ao mesmo tempo?

Essa pergunta não tem nada a ver com zumbis, mas sim com a falta de concordância entre os cientistas em definir o que diferencia um ser vivo ou morto. Para alguns cientistas, todas as formas de vida devem compartilhar semelhanças imutáveis em sua natureza. Então, em 1997, eles propuseram uma lista de sete condições que tem que se cumprir para ser considerado vivo. Eles devem devem ser capaz de crescer, reproduzir e responder a estímulos externos, deve ter um metabolismo para produzir sua própria energia e ser capaz de se adaptar ao ambiente.

Mas no caso de um vírus, por exemplo, ele não cresce ou produz sua própria energia, mas sabemos que ele está vivo mesmo não atendendo a maior parte dos requisitos que o considerariam como vivo. Conforme o conhecimento for aumentando, o que diferenciará um ser vivo de um não vivo será mais clara.

3 – Qual o peso da vida?

Olhando para o nosso planeta vemos que mais de 30% dos continentes são cobertos por vegetação, além do azul dos oceanos o que faz com que a Terra parece um oásis de vida em meio a vários planetas “mortos”. Mas quanto seria o peso de toda a vida existente do planeta?

Estudos feitos em 2018 mostraram que mesmo com todas as criaturas vivas juntas, elas são insignificantes comparadas com o vastidão do mundo. Os resultados mostraram que toda vida pesa pelo menos 550 bilhões de toneladas, o que não é nada se comparado aos 6,57 bilhões de gigatoneladas que a Terra pesa aproximadamente. Os seres vivos representam, mais ou menos, um décimo de milionésimo da massa total do planeta.

4 – O próprio universo está vivo?

Várias teorias mostram que o universo em si é uma identidade viva. Para alguns especialistas, a consciência poderia ser uma parte intrínseca de qualquer estrutura existente. Ou seja, qualquer estrutura no universo, seja pessoa ou estrela, pode ser consciente desde que suas propriedades quânticas sejam parte da sua própria natureza.

Além do que, o seu comportamento serve como evidência de que o cosmos é uma estrutura realmente pensante. Segundo um estudo de 2005, a intrincada estrutura do universo é bastante parecida com a rede neural dos cérebros humanos. Mas mais informações são necessárias para se fazer essa confirmação, mas a ideia de o cosmos estar vivo cativa a ciência.

5 – Morrer é o mesmo que parar de viver?

Não é o mesmo! O conceito de morte mudou ao longo dos séculos e ficou mais preciso com o avanço tecnológico. No século XIX, a pessoa era declarada morta apenas por deixar de respirar. Hoje, acreditamos que a morte é quando o corpo sofre danos irreversíveis às células.

Mas mesmo que a pessoa morra e seu corpo comece a se decompor, não significa que ela esteja morta. Segundo algumas pesquisas, alguns processos que ocorrem em um cadáver desafiam a compreensão da morte. Em 2017, alguns cientistas descobriram que quando certos animais morrem, várias de suas células ainda estão lutando para sobreviver. Elas permanecem por uns dias após a morte, mas em alguns tipos de células sua atividade aumenta.

6 – Por que a vida é diversificada?

Até o momento, os cientistas já estudaram dois milhões de espécies vivas diferentes e dentre elas, os seres humanos fazem parte de um punhado de 5 mil espécies conhecidas de mamíferos em comparação com 360 mil espécies de plantas e um milhão de diferentes tipos de insetos.

A diversidade é uma tendência, já que a vida tende a se multiplicar não importa o que aconteça, mesmo que isso signifique mudar a natureza. Isso é porque, a cada vez que um cataclismo apaga grande parte da vida no planeta, os sobreviventes tendem a se adaptar ao novo ambiente, resultando em novas espécies.

7 – Como seria a Terra se a vida não existisse?

Sem vida, o nosso planeta azul não seria mais tão azul. Se a vida no planeta não existisse, apenas pequenos vestígios de oxigênio continuariam no ambiente e a atmosfera seria composta principalmente por dióxido de carbono e isso faria com que a temperatura da Terra subisse drasticamente. E isso faria com que as calotas polares derretessem e o nível do mar aumentasse. Depois de muito tempo, acredita-se que a temperatura chegaria a 290º C e então os oceanos ferveriam e deixariam o planeta completamente inabitável.

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