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Após 5 meses longe da mídia, rainha Elizabeth II homenageia Philip

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Nesta terça-feira, 29 de março, foi realizado um memorial em homenagem ao príncipe Philip, que faleceu em 9 de abril de 2021, quase um ano atrás. O evento, que aconteceu na Abadia de Westminster, marcou a primeira aparição pública de Elizabeth II em cinco meses.

De acordo com informações da CNN, o memorial contou com a presença de mais de 500 convidados, entre amigos do Duque de Edimburgo, políticos, oficiais militares e membros da nobreza de diversos lugares do mundo.

As dimensões desta cerimônia apresentam um contraste em relação ao funeral do marido da rainha da Inglaterra, em que esteve presente somente um seleto grupo de 30 pessoas, por causa das medidas de contenção da pandemia do coronavírus. 

Foto: Richard Pohle – WPA Pool/Getty Images

Elizabeth II entrou na igreja britânica ao lado do príncipe Andrew, seu terceiro filho. Lembrando que, recentemente, o membro da realeza esteve envolvido em acusações de abuso sexual.

A aparição de Andrew no memorial do pai também foi a primeira desde o encerramento do processo judicial, conforme a CNN. 

Príncipe William demonstra apoio aos países caribenhos que desejam romper com a monarquia inglesa

Foto: Getty Images

O príncipe William sinalizou o apoio da família real britânica aos países do Caribe que desejam romper com a monarquia para se tornarem repúblicas, seguindo os passos de Barbados, que realizou a primeira eleição presidencial no ano de 2021.

O duque de Cambridge sugeriu que o Reino Unido apoiaria com “orgulho e respeito” a decisão da Jamaica, Belize e Bahamas de se desvencilhar da realeza do país, com o afastamento da rainha Elizabeth II como monarca soberana das regiões.

A afirmação foi feita durante o fim da turnê do Jubileu de Diamante do reinado de Elizabeth II, que completou 70 anos no trono em 2022. Acompanhado da esposa, Kate Middleton, William está enfrentando uma série de protestos durante a passagem no país.

Durante discurso em uma recepção em Nassau, capital das Bahamas, o príncipe afirmou ainda que as relações entre os países e a família real estão mudando. “As relações evoluem. A amizade perdura”, disse.

“No próximo ano, eu sei que todos vocês estão ansiosos para comemorar 50 anos de independência – seu aniversário de ouro. E com a Jamaica comemorando 60 anos de independência este ano e Belize comemorando 40 anos de independência no ano passado, quero dizer o seguinte: apoiamos com orgulho e respeitamos suas decisões sobre seu futuro”, declarou.

De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, é possível que a fala seja uma sinalização de que a mudança já está ocorrendo, especialmente se for considerado o que o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, afirmou na última quarta-feira, 23, ao receber os duques.

O político jamaicano disse que o país está “seguindo em frente” e que pretende “cumprir nossas verdadeiras ambições e destino como um país independente, desenvolvido e próspero”.

Belize não quer mais Elizabeth II como “chefe de Estado”

Foto: Getty Images

As autoridades de Belize expuseram a intenção de remover a rainha Elizabeth II do cargo de chefe de Estado e se tornar república com a criação da Comissão Constitucional, com o objetivo de passar por um “processo de descolonização”. A decisão foi divulgada depois da visita do príncipe William e da duquesa Kate Middleton ao país.

Segundo o jornal britânico The Independent, o primeiro-ministro belizenho Johnny Briceno foi responsável por anunciar a criação da comissão, que deve ser realizada com o apoio de estudos e análises sobre quais são os melhores meios para a transição.

O político Henry Charles Usher, que está participando da reforma constitucional em curso em Belize, falou sobre o assunto durante uma sessão recente no congresso do país caribenho.

“Talvez seja a hora de Belize dar o passo seguinte em busca de sua verdadeira independência. É uma questão que o povo de Belize deve decidir”, declarou.

Ainda de acordo com a publicação, a família real britânica não se posicionou publicamente, através de seus assessores, sobre o “processo de descolonização” que deve ser iniciado em breve. 

Fonte: Aventuras na História

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