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Bebê nasce sem parte do crânio e é operada com tecnologia 3D

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O momento do nascimento de um bebê é sempre muito esperado pelos futuros pais. Nesse momento, pode ser que algumas surpresas aconteçam, sejam elas boas ou ruins. No caso dessa bebê, ela nasceu com má formação no crânio e precisou ser operada.

Esse caso aconteceu na Polônia, e a bebê foi operada com a assistência de impressões da sua cabeça em 3D. Esses protótipos deram um norte aos médicos para fazer o procedimento de maneira mais segura.

A bebê nasceu em fevereiro com um defeito congênito que impediu a formação de aproximadamente 1/5 de seu crânio.  Para que a cirurgia fosse feita, os médicos tiveram somente quatro dias para planejar e realizá-la. O prazo foi curto porque do contrário a recém nascida poderia morrer com alguma infecção resultante da exposição do tecido cerebral.

Bebê

R7

Antes da cirurgia, a equipe fez exames de imagem em alta definição para mapear o crânio da criança. Depois disso, eles as enviaram para uma impressora 3D, que fez duas cópias da região cerebral em escala real. Foram esses protótipos que deram aos médicos uma noção exata do tamanho da má formação que eles iriam tratar.

Ao todo, foram 26 horas até os moldes ficarem prontos. E a cirurgia demorou duas horas. Nela, os médicos reconstruíram o tecido mole da cabeça da bebê a partir de  pele, gordura, músculos e outros tecidos de seu próprio corpo. Felizmente a operação foi bem sucedida e a criança passa bem.

Segundo os médicos, a cirurgia foi uma medida urgente para evitar infecções que poderiam ser letais. No entanto, a bebê ainda irá precisar passar por outras cirurgias reconstrutivas.

Tecnologia

Yahoo

“Um defeito como esse é muito raro, e durante minha experiência de 20 anos, essa é a primeira vez que eu encaro um procedimento similar. Para mim, foi um procedimento muito inovador. Cerca de um quinto da superfície cranial dela estava ausente, então era uma falha muito ampla”, disse o cirurgião Łukasz Krakowczyk, responsável pela operação.

De acordo com o médico, a tecnologia 3D deu a eles a determinação precisa de onde existia uma ausência óssea. Isso facilitou o planejamento da operação e também diminuiu o tempo e os riscos de todo o procedimento. A cirurgia foi feita em fevereiro, mas só foi divulgada agora.

Cirurgia

Metrópoles

Infelizmente, não é uma coisa fora do comum ver algum bebê que precise passar por uma cirurgia logo depois de nascer. Em alguns casos, essas cirurgia é feita ainda com o bebê dentro do útero da mãe.

Esse foi o caso vivido pela jornalista Polyana Resende Brant e o servidor público Tiago Resende Brant, ambos com 38 anos, no Distrito Federal, onde a família mora.

O nascimento do filho deles, Ragnar, foi cheio de emoção. Isso porque, antes do bebê vir ao mudo, ele precisou passar por uma cirurgia inédita ainda dentro do útero da sua mãe. Claro que esse procedimento era de risco muito alto.

Quando Polyana estava no sexto mês de gestação, Ragnar foi diagnosticado com quadro grave de hidropsia. Essa é uma condição que desencadeia derrames pleurais, abdominais, subcutâneos, intracranianos, testiculares e sequestro pulmonar. Nesse caso, um tumor na caixa torácica estava sendo irrigado por uma aorta e chegou a pressionar o esôfago.

Tudo isso pode levar ao óbito fetal, caso não seja feita uma cirurgia de caráter urgente. Então, depois de terem recebido o diagnóstico, Polyana e Tiago começaram a buscar tratamento.

No dia 22 de março, com a gravidez já em seu sétimo mês, o quadro tanto do bebê quanto da mãe deu uma piorada e Polyana deu entrada no pronto-socorro do Santa Lúcia, por volta das nove e meia. A cirurgia que seria feita queimaria apenas o vaso que estava nutrindo o tumor.

“O prognóstico era o pior possível. Se não tivesse intervenção cirúrgica, seria óbito fetal. Eu fiquei acordada durante o procedimento, o tempo inteiro sorrindo. Estava muito feliz. Confiante e feliz de ter a oportunidade de salvar a vida do nosso filho”, lembrou a mãe.

Depois dessa cirurgia feita, o tumor diminuiu. Contudo, depois de uma semana ele voltou a crescer. Nesse momento, Polyana e Tiago, juntamente com as médicas, optaram por fazer uma nova cirurgia. Dessa vez, o procedimento seria inédito e queimaria o tumor inteiro.

Ao todo, foram quase quatro horas de operação, sem anestesia. Nesse momento, Polyana já estava com oito meses de gestação. “Seria a última chance de salvar o neném. Mas foi gratificante, porque funcionou”, contou ela.

“As coisas foram acontecendo de uma maneira muito divina, muito mágica, milagrosa. A prova do milagre é que o bebê não tem nenhuma cicatriz. Esse milagre foi completo. Ele tem nome de guerreiro não é à toa. Antes mesmo de nascer, ele enfrentou duas batalhas e venceu as duas”, continuou.

Segundo Danielle Brasil, cirurgiã especialista em cirurgia fetal que atuou no caso de Ragnar, o caso do bebê era grave e a família inteira foi bastante guerreira.

Fonte: Metrópoles

Imagens: Yahoo, R7, Metrópoles

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